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Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior entregou Voucher à Casa de Acolhimento os Cucos

A Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior entregou ontem, 21 de Dezembro, um Voucher no valor de 600 €, à Instituição Casa de Acolhimento Residencial d'Os Cucos, em Elvas. O Voucher destinado à compra de equipamentos para as crianças da instituição, foi entregue pelo Presidente da Casa do Benfica, Miguel Minas à Diretora da Instituição, Patrícia Sardinha.
Recorde-se que esta ação resultou da iniciativa solidária levada a cabo pela Casa do Benfica em Campo
Maior, denominada "Convívio de Natal Solidário 2023", que tinha como objetivo a angariação de fundos para apoiar uma instituição de solidariedade social da nossa região, neste caso a CAR os Cucos, de Elvas.
A instituição, através da sua página na rede social facebook, publicando fotos do equipamento adquirido, já reagiu e agradeceu o gesto através desta mensagem: 
"A Casa do Benfica de Campo Maior promoveu no passado dia 16 de dezembro, um convívio de "Natal Solidário" que teve como objetivo a angariação de fundos para reverter para a Casa de Acolhimento Residencial d'Os Cucos.
Neste prisma, foi entregue pelo Sr. Presidente da CBCM, Miguel Minas, um voucher que permitiu adquirir equipamentos tecnológicos, nomeadamente, um computador portátil, um tablet e phones, resultante da iniciativa em apreço que permitiu angariar o valor de 600€.
Agradecemos ainda a todos aqueles que contribuíram para que esta iniciativa tivesse o sucesso tão desejado e que permitiu colmatar algumas das necessidades das crianças e jovens que estão acolhidas na Instituição.
Estes materiais são imprescindível para o auxílio do estudo e realização de trabalhos académicos.
Muito, muito obrigada. Estamos de coração cheio!"
Por seu lado, Miguel Minas, presidente da Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior mostrou-se satisfeito com a iniciativa agradecendo aos sócios da Casa do Benfica pela adesão, adiantando que "estou, estamos, de coração cheio! Contem sempre conosco porque á nossa medida estaremos sempre aqui para ajudar", e acrescentou que "este o verdadeiro significado do Natal", e citando o saudoso Comendador Rui Nabeiro "como disse alguém grande, que ficou imortalizado, se nós quiséssemos o mundo seria muito melhor".

Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior promove CONVÍVIO DE NATAL SOLIDÁRIO

A Casa do Benfica em Campo Maior (CBCM), a nº 1 do clube, realiza, mais um ano, o Natal Solidário, na edição 2023, no próximo dia 16 de Dezembro, pelas 13 horas, na Casa do Benfica.
Neste sentido, a CBCM apela a todos os seus associados a juntarem-se àquela que é a sua causa. O objetivo passa pela angariação de fundos para apoiar uma instituição de solidariedade social da nossa região.
Pretende-se com este convívio proporcionar um Natal um pouco "mais confortável" às crianças do Centro Infantil "Os Cucos", que foi a instituição escolhida para o efeito. A finalidade é tentar colmatar algumas das necessidades dessas crianças. De acordo com a informação prestada à CBCM pelos responsáveis do Centro de Acolhimento, computador portátil, tablet, phones para computador e telemóvel, são algumas das necessidades.
Foi ainda avançado pelos responsáveis da instituição que outra das necessidades passava por mobiliário. Por este motivo outra forma de ajudar será através da doação de mobiliário que já não seja utilizado por algum de vós ou amigo(a) (sofás de 2 e 3 lugares, roupeiros, camas e colchões individuais, cómodas e sapateiras).
Os responsáveis da Casa do Benfica de Campo Maior apelam aos associados que participem, no entanto, para quem por ventura não possa estar presente no convívio de dia 16 e pretenda colaborar será muito bem-vindo.
Para quem quiser juntar-se à iniciativa, a CBCM informa:
Inscrições dos sócios (até dia 13 de Dezembro) através do link: https://tinyurl.com/convivionatalcbcm
Donativos (inscrição no convívio e/ou outros) por mbway ou em numerário a qualquer membro da direção.
MBway: 969138558 (Miguel Minas) 965778657 (José Mexia) 965865395 (Nuno Corado)
No final, os responsáveis da CBCM, em seu nome e de todas as crianças que precisam de todos nós, deixam um MUITO OBRIGADO.

O novo papel da China que poderá levar a uma nova ordem internacional multipolar



OPINIÃO

À medida que a sua economia se fortifica, a China desempenha um papel cada vez mais influente na Ordem Internacional. Apostando principalmente no seu soft power através de iniciativas como a “Belt and Road Iniciative” (BRI) e o estreitamento de laços internacionais como o BRICS, a potência asiática estabelece-se como principal rival dos Estados Unidos da América (EUA) naquele que poderá vir a ser um mundo multipolar onde ninguém se consegue estabelecer como potência hegemónica.
A BRI é um projeto que visa criar uma vasta rede de caminhos de ferro, condutas energéticas, autoestradas e simplificações de passagem de fronteiras quer para Oeste quer para Sul. Este plano, como seria de esperar, incomoda os EUA, já que opera como impulsionador da moeda chinesa e alarga a sua esfera de influência. Porém, a administração Biden ainda não se demonstrou à altura desenvolver uma proposta económica que seja mais atrativa para os países envolvidos. Temos um cenário em que cada vez mais se olha para a China como um líder mais proveitoso a vários níveis, o que faz com que o ponto central da economia internacional se esteja a transferir para a Ásia. Muitos analistas enaltecem o sistema chinês, como é o caso de Henry Heller, professor de História na Universidade de Manitoba no Canadá, que afirma que esta emergência chinesa se deve a um amadurecimento da sua forma distinta de socialismo, algo que não passa de um eufemismo na classificação de um regime que apresenta claramente traços autoritários e cuja economia se centra em bases fundamentalmente capitalistas. Porém, uma coisa é certa, a sua abordagem aos assuntos exteriores tem sido mais perspicaz que a dos seus rivais ocidentais, o que se tem confirmado com o papel da China na resolução de conflitos, principalmente no Médio Oriente. Num momento em que as relações entre Washington e Riade se encontram mais frágeis que nuca, os chineses foram os responsáveis pelo restabelecimento das ligações diplomáticas entre a Arábia Saudita e o Irão (dois dos seus principais exportadores de petróleo), as quais se encontravam cortadas há cerca de sete anos, marcando assim um ponto de viragem em termos de influências externas na zona do Golfo Pérsico. Este acordo é de extrema importância e um passo enorme rumo à estabilidade da região: Os dois países reabrirão embaixadas, defenderão o cessar-fogo de abril de 2022 no Iémen, começando a trabalhar num plano que viabilize o fim a guerra civil no país, o Irão deixará de fornecer armas a rebeldes e vai ter ligações mais próximas com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG). Ao invés de promover conflitos intermináveis que resultam em banhos de sangue e que em nada têm contribuído para a consolidação e modernização do território, a China tem apostado na negociação e cooperação entre os países, algo de enaltecer, ainda que se abomine o seu sistema interno. Esta postura tem ganho popularidade, e países problemáticos começam a ver na China um líder do qual podem tirar mais partido a nível político e económico.

Os EUA, desde a II Guerra Mundial tem marcado presença em longos e dispendiosos conflitos (Vietname, Iraque e Afeganistão, por exemplo) e, analisando factos como a presença excessiva de fornecedores de equipamento bélico (mais do dobro dos soldados americanos em alguns conflitos), leva-me a crer que a postura americana em alimentar guerras no Médio Oriente, ao invés de as negociar, é motivada por influências de grandes companhias, que fazem das guerras um negócio extremamente lucrativo, e não apenas pelos interesses do Estado americano. Ainda que algumas intervenções, principalmente as específicas e de curta duração, tenham servido os princípios democráticos e dos EUA, está à vista que esta posição baseada na força pode ter sido um tiro no pé. Isto porque Pequim aproveitou a oportunidade de oferecer paz à região e ganhou a confiança destes países, tendo já na mira os seus objetivos geopolíticos, que passam, como referi anteriormente, pelo fortalecimento do Yuan e alargamento do seu soft power. Tal influência já se verifica nos países do Golfo, onde a tecnologia chinesa tem sido aplicada em larga escala e o petróleo vindo da Arábia Saudita começou a ser adquirido na sua moeda, deixando de ser exclusivamente em dólares americanos, o que leva a uma ainda mais feroz rivalidade na economia internacional.

Pode-se resumir esta presença chinesa no Médio Oriente em três etapas de cooperação: A primeira e mais importante é a cooperação energética, a segunda que passa pela criação de infraestruturas e facilitação do comércio e investimento e, por fim, a terceira aborda assuntos como a energia nuclear, os satélites espaciais e as chamadas novas energias.

A República Popular da China (RPC) também apresentou recentemente um plano de paz para o conflito na Ucrânia, algo que não passou de uma mera declaração de intenções por parte dos chineses, que se querem estabelecer como mediadores de conflitos internacionais, já que a resolução em si é ambígua e já era sabido de antemão que seria dificilmente aceite pelos ucranianos e pelo Ocidente.

É também conhecido que a RPC tem intenções de reformular a ordem do Direito Internacional através da especialização do tema no seu país, da aplicação de um Estado de Direito relacionado com a política externa, do estabelecimento de normas internacionais em áreas chave, da cooperação judicial internacional e da criação de mecanismos eficientes para resolver disputas internacionais. Isto torna ainda mais claro o papel que a China quer assumir no Sistema Internacional, e claramente não é o de potência secundária.

Em tempos que a cooperação EUA-China é fundamental para a paz mundial, a China está a dar um exemplo (em termos diplomáticos) que poderia ter sido seguido pelos EUA de forma a garantir um equilíbrio geopolítico e a cimentar a sua hegemonia. Assistiremos a uma mudança no Sistema Internacional? Há grandes hipóteses, porém resta-nos esperar pela retaliação dos EUA, que mesmo tendo ainda o estatuto de superpotência tem uma difícil tarefa em mãos.

Gonçalo Folgado Nabeiro

Festa em honra da Nossa Senhora da Enxara 2023



Aqui está o programa para a festa da Nossa Senhora da Enxara 2023. Desejamos a todos uma Feliz Páscoa

Rui Nabeiro, o Comendador que colocou a vila de Campo Maior no mapa



OPINIÃO

Manuel Rui Azinhais Nabeiro, ou apenas Rui Nabeiro, como era por todos conhecido, foi, sem sombra de dúvida, um ícone campomaiorense no setor empresarial, social, político e internacional e deixa um legado de importância incalculável.
O trampolim para este sucesso e reconhecimento tem o nome de Delta Cafés, a multinacional fundada em Campo Maior que transcendeu a sua terra natal sem nunca a deixar para trás. Para além da sua célebre importância para esta vila “raiana”, Rui Nabeiro e a sua obra tiveram um contributo inegável para Portugal em diversos setores, não ficando apenas pelo café e alargando-se a outros ramos como o da alimentação e bebidas, o do imobiliário, o da indústria e serviços e o do turismo e restauração (criação do Grupo Nabeiro).
Presente em diversas potências económicas mundiais, como Espanha, França, Luxemburgo, Suíça e China, a Delta dá o seu contributo à economia nacional através do aumento do volume de exportações, algo que consequentemente se irá refletir positivamente no Produto Interno Bruto (PIB), e a sua presença física no estrangeiro evita obstáculos associados à exportação, como taxas alfandegárias, distância e logística. Porém, a Delta não marca presença apenas nos “tubarões” económicos, estando também em países que se encontram em desenvolvimento financeiro, como o Brasil e Angola, algo que traz benefícios à empresa, é certo, mas também injeta capitais na economia e gera empregos, melhorando o nível de vida das populações locais. Isto mostra que o setor empresarial e social podem (e devem) “andar de mãos dadas”, algo que se tornou uma imagem de marca do Comendador.
O humanismo de Rui Nabeiro perante aqueles que consigo trabalhavam é facilmente observável e comprovado, e um exemplo disso foi a sua abordagem perante Timor e Angola, dois dos mais importantes produtores de café com quem a Delta trabalha. No ano de 2000, em Timor, pretendia comprar todo o café armazenado do país através de um programa que visava colaborar com o desenvolvimento do setor que empregava à data cerca de 100 mil famílias, e tal programa tinha também como objetivo travar o monopólio norte-americano que controlava grande parte da exportação de café de Timor-Leste. Já em Angola temos o exemplo da ANGONABEIRO, empresa do Grupo Nabeiro que surgiu após um convite do governo angolano para reabilitar a Unidade Fabril de Café LIANGOL, dar incentivos aos produtores locais e produzir o Café Ginga (100% angolano). Este plano veio estimular a produção angolana e ajudar não apenas as grandes e médias fazendas mas também pequenos agricultores. Este aumento na produção e consequente exportação, veio fomentar o crescimento económico angolano, um país da CPLP e um dos principais parceiros de Portugal.
Falar de Rui Nabeiro e da Delta sem falar em Espanha é uma tarefa quase impossível, tendo em conta as estreitas relações que sempre mantiveram. Desde o ínicio no contrabando até ter uma rua em seu nome na cidade vizinha de Badajoz, houve sempre uma associação simbiótica com o país vizinho: Em 2009, o então Rei D. Juan Carlos I deu a indicação para que fosse atribuido ao fundador da Delta a honrosa e prestigiada insígnia da Comenda da Ordem de Isabel a Católica, em 2011 foi nomeado Cônsul Honorário de Espanha no Alentejo com jurisdição nos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Évora e Beja, e criando as instalações do Consulado em Campo Maior. A Bandeira e o Escudo Oficial do Consulado Honorário foram-lhe entregues por D. Francisco Villar e Ortiz de Urbina, o Embaixador de Espanha em Portugal na altura, ocasião em que Rui Nabeiro aproveitou mais uma vez para salientar a sua veia iberista: “Um passo importante para a nossa terra e para a nossa região, uma nomeação que aceito com grande honra, e com grande satisfação, que servirá para reforçar o elo de ligação e união entre Portugal e Espanha. Para mim, Espanha sempre foi um parceiro próximo a todos os níveis da minha vida.”
Ainda em 2011 foi-lhe atribuída a Medalha da Extremadura e em 2016 foi então dado o seu nome a uma rua na cidade de Badajoz. Já nos últimos dias, após o seu falecimento, Ignacio Gragera, Presidente da Câmara de Badajoz propôs a nomeação de filho adotivo da cidade ao Comendador, e declarou ao jornal Público que se tratava de “uma pessoa absolutamente fundamental não só para entender a história de Campo Maior, mas também da fronteira”. O autarca de Campo Maior Luís Rosinha, acrescentou ainda que o empresário foi “pioneiro do iberismo e das relações transfronteiriças”. Rui Nabeiro foi também nomeado Embaixador da EuroBEC – Eurocidade Badajoz, Elvas, Campo Maior, um projeto fundamental para aproximar territórios do interior ao mundo desenvolvido, com a criação da plataforma logística e cooperação em áreas fundamentais como a educação, a saúde, eventos, segurança, cultura, rede de transportes e mobilidade laboral transfronteiriça.
Tendo já o seu sucesso solidificado, o empresário campomaiorense tornou-se uma figura pública com uma notoriedade elevada, algo que lhe permitiu ombrear com altas figuras da esfera política nacional, desde Mário Soares a Jorge Sampaio, passando por Marcelo Rebelo de Sousa, Cavaco Silva e António Costa, por exemplo. Os seus méritos empresariais e sociais renderam-lhe diversas distinções de prestígio, como o grau de Comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial (atribuído pelo então Presidente da República Mário Soares em 1995), o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique em 2006, o grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Évora (Universidade que em 2009 instituiu uma Cátedra com o seu nome), o grau de Doutor Honoris Causa em Ciência Política pela Universidade Lusófona em 2012, recebeu a Medalha de Honra das cidades de Coimbra e de Lisboa e recebeu a Chave de Vila Nova de Gaia em 2021, e em 2022 foi-lhe atribuído mais uma vez o grau de Doutor Honoris Causa, desta vez pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, foi condecorado com a Medalha de D. Afonso Henriques pelo Exército Português e ainda lhe foi atribuído o Globo de Ouro de Mérito e Excelência da SIC. Todo este reconhecimento e prestígio deu ainda mais visibilidade à Delta e a Campo Maior, tornando-se cada vez mais um ponto de atração turística e de investimento.
Falando em Turismo e Investimento, a criação do Centro de Ciência do Café em 2014 foi uma preciosa modernização do antigo Museu do Café e tornou-se em mais um ponto de atração na vila de Campo Maior. Foi neste espaço que em 2022 foram recebidos vários embaixadores latino-americanos e se viu uma oportunidade de criar ligações pessoais, um dos seus pontos fortes, e de abrir caminho para negócios futuros, uma vez que são importadas cerca de 27 mil toneladas de café destes países. Por mais uma ocasião, a sua conhecida proximidade com os trabalhadores foi realçada: “Vou impressionado por duas coisas: o trabalho forte que fez esta família para desenvolver a empresa, mas sobretudo porque a base desse trabalho é a relação com os empregados. Pude perceber que todos os que aqui trabalham, sentem-se parte da família. E isso é um aspeto importantíssimo para crescer.” e “O que mais me chama a atenção na empresa, além dos bons resultados industriais, é a forma como mantém relações com o seu pessoal, de maneira harmónica. E a projeção social que vejo. Não é uma empresa que está longe da sociedade”, afirmaram os embaixadores peruano e dominicano, respetivamente, ao Diário de Notícias.
O seu envolvimento no Sporting Clube Campomaiorense trouxe mais uma vez Campo Maior aos holofotes nacionais. O seu investimento permitiu ter uma equipa do interior na Primeira Liga de futebol durante cinco épocas e até chegar a uma final da Taça de Portugal. Esta foi mais uma forma de promover o turismo e desenvolvimento da região e que permitiu levar mais longe a marca Delta.
Termino com duas frases de Presidentes da República, o timorense e o português, que resumem perfeitamente tudo aquilo que a obra do Comendador Rui Nabeiro representou, deixando a marca de alguém que transcendeu a sua vila e até o seu país, elevando-o ao estatuto de embaixador de Campo Maior, do Alentejo e de Portugal.
“Uma vida longa de grandes iniciativas empresariais, de criar emprego, riqueza para Portugal e para as comunidades onde a Delta estava instalada.” – José Ramos-Horta
“Rui Nabeiro foi um percursor, construiu uma marca global, com há poucas no nosso país, mantendo sempre a sede e o coração da sua atividade em Campo Maior, terra onde nasceu e deixa um generoso legado.” – Marcelo Rebelo de Sousa.

Gonçalo Folgado Nabeiro

A saga continua.... mobiliário urbano continua a ser alvo de destruição em Campo Maior


Agora foram os Ecopontos a arder. Na noite de sábado para domingo, na Rua Dom João de Portugal, perto da Escola Secundária em Campo Maior, os contentores dos Ecopontos, foram consumidos pelas chamas. Vandalismo ou não? não conseguimos apurar, mas tendo em conta os recentes acontecimentos.....
Há poucos dias, mais concretamente no dia 18 de Março, dávamos notícia: "Até quando vamos continuar a assistir a actos de puro vandalismo como este? Vandalismo gratuito que destrói, sabemos lá com que motivação, o mobiliário urbano da vila. São sinais de trânsito, são contentores dos ecopontos, são viaturas.... Todos os fins de semana as cenas se repetem. Até quando vão deixar que isto aconteça?"
A questão mantém-se: Até quando vamos continuar a assistir a actos desta natureza?

Faleceu o Comendador Rui Nabeiro. Campo Maior está de luto


Campo Maior está de luto. Faleceu o Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro.

Na manhã de hoje, 19 de Março, fomos surpreendidos pelo comunicado enviado pelo Grupo Nabeiro, dando conta do falecimento deste ilustre campomaiorense.

"É com profundo pesar que a família Nabeiro informa que faleceu hoje, dia 19 de março, o Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro, Presidente e Fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, aos 91 anos.
O espírito empreendedor e a sua ética de trabalho estiveram sempre presentes nos momentos decisivos da sua vida. Em 1961, criou a Delta Cafés, dando origem a um grupo empresarial que hoje lidera o mercado dos cafés em Portugal e hoje em forte expansão nos mercados internacionais.
Toda a família Delta está profundamente triste com esta perda e estende as sinceras condolências a todos aqueles que também hoje perderam um grande amigo. Estamos todos empenhados em continuar o seu legado e honrar a sua visão, continuando a produzir o melhor café do mundo, apoiando as comunidades locais e promovendo a sustentabilidade.
O Comendador Rui Nabeiro encontrava-se hospitalizado no Hospital da Luz, devido a problemas respiratórios.
A data e o programa das cerimónias fúnebres serão oportunamente comunicados."

O Campomaiornews, neste momento de profundo pesar, endereça os pêsames a toda a família do Comendador Rui Nabeiro.

Biografia | Manuel Rui Azinhais Nabeiro


Manuel Rui Azinhais Nabeiro nasceu a 28 de março de 1931, em Campo Maior, Portugal.
Filho de Manuel dos Santos Nabeiro e de Maria de Jesus Azinhais. Casou com Alice do Carmo Gonçalves Nabeiro e tiveram dois filhos - Helena Maria Gonçalves Nabeiro Tenório e João Manuel Gonçalves Nabeiro, que integram o Conselho de Administração do Grupo Nabeiro - Delta Cafés - e quatro netos Rui Miguel Nabeiro, atual CEO do Grupo Nabeiro - Delta Cafés, Rita Nabeiro e Ivan Nabeiro, que integram o órgão executivo, e Marcos Tenório Bastinhas.
Com o ensino básico de habilitações, logo nos bancos de escola se salientava dos demais colegas pela sua iniciativa e pela sua capacidade de liderança. Aos dezassete anos, após a morte do pai, assumiu os destinos da pequena sociedade familiar, a Torrefacção Camelo Lda.
O espírito empreendedor e a forte ética de trabalho estiveram sempre presentes nos momentos decisivos da sua vida e, em 1961, criou a Delta Cafés , dando origem a um grupo empresarial que hoje lidera o mercado dos cafés em Portugal e em forte expansão nos mercados internacionais.
Passados poucos meses da sua fundação, a marca Delta era distribuída em todo o país, abrindo um entreposto comercial em Lisboa, em 1963 e outro no Porto, em 1964.
Antes do 25 de abril de 1974, e por duas vezes, Rui Nabeiro foi nomeado presidente da Câmara Municipal de Campo Maior — em 1962 e em 1972 – voltando a exercer o cargo em 1977, sendo reeleito duas vezes, e mantendo-se no cargo até 1986, Com uma visão futurista e de ambição, fundou a Novadelta no ano de 1982 e dois anos mais tarde criou a maior fábrica de torrefação da Península Ibérica, existente na época.
O Grupo Nabeiro – Delta Cafés nasce em 1988 dando origem à criação de mais de duas dezenas de empresas e com intervenção direta em áreas tão diversas como a agricultura e vitivinicultura, distribuição alimentar e de bebidas, retalho automóvel, comércio imobiliário e hotelaria.
A Delta Cafés, na pessoa do seu fundador, Manuel Rui Azinhais Nabeiro, transportou para o modelo de negócio a essência relacional da magia do café. O relacionamento entre a Delta e os seus clientes é em todo idêntico ao do homem do balcão e do seu cliente de todas as manhãs, pois aprenderam juntos a confiar e a partilhar a vida no sabor e aroma de uma chávena de café.
Desde a sua fundação, a Delta assentou em valores sólidos e princípios que se reflectiram na criação de uma marca de Rosto Humano, assente na autenticidade das relações com todas as partes interessadas.
Pelo reconhecimento de mérito empresarial, foi-lhe atribuído o grau de Comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial – Classe Industrial, pelo Presidente da República Mário Soares, a 9 de Junho de 1995.
A 5 de Janeiro de 2006 foi novamente distinguido como Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2007 inaugurou o Centro Educativo Alice Nabeiro, para dar resposta às necessidades extra-escolares das crianças de Campo Maior, um espaço orientado pela visão do seu mentor, que desde a sua raiz quis fazer do CEAN uma escola onde as crianças ambicionem ser empreendedoras, proactivas, talentosas e que se possam destacar pelo seu potencial.
Com o patrocínio da Delta a Universidade de Évora criou, em 2009, a Cátedra Rui Nabeiro, destinada à promoção da investigação, do ensino e da divulgação científica na área da biodiversidade. Ainda em 2009, recebeu uma das maiores distinções atribuídas pelo país vizinho e, por indicação do Rei de Espanha, foi honrado com a notável insígnia – A Comenda da Ordem de Isabel a Católica. Em 2010 foi nomeado Cônsul Honorário de Espanha, com jurisdição nos distritos de Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.
Em 2012 recebeu o doutoramento “Honoris causa” em Ciência Política, atribuído pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Em 2021 foi homenageado pela Câmara Municipal de Coimbra com a Medalha da Cidade de Coimbra e, no mesmo ano, foi agraciado pela Câmara Municipal de Lisboa, com a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa, e recebeu a Chave de Vila Nova de Gia, a mais alta distinção honorífica desse município.
Em Junho de 2022 a Universidade de Coimbra, sob proposta da Faculdade de Economia, atribuiu a Rui Nabeiro o Doutoramento Honoris Causa, pelo seu indiscutível mérito profissional e qualidades humanas que constituem uma referência inspiradora para toda a sociedade. No mesmo ano foi considerado o líder mais relevante e com melhor reputação de Portugal, segundo o estudo anual RepScore da Consultora OnStrategy.
Ainda em 2022 foi condecorado pelo Exército com a Medalha de D. Afonso Henriques – Mérito do Exército, 1.ª classe e agraciado com o Globo de Ouro de Mérito e Excelência – SIC, outorgado pela estação televisiva SIC.
Entre outras distinções conta-se o Prémio Personalidade de Confiança atribuído pelas Selecções do Reader’s Digest por diversas ocasiões e o Prémio Carreira Qualidade atribuído pela Associação Portuguesa para a Qualidade.

A Cimeira Ibérica e os territórios transfronteiriços: adivinham-se tempos de esperança?


No dia de ontem, 14 de março, deu-se início a mais uma Cimeira Ibérica em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, que marca o 34º encontro bilateral entre Portugal e Espanha. O fim do encontro vai ser marcado pela reunião plenária entre os governos de António Costa e o seu homólogo Pedro Sánchez onde “serão assinados mais de uma dezena de memorandos, que abrangem praticamente todas as áreas dos ministros (portugueses) que participam na cimeira” confirmou uma fonte do executivo português à agência Lusa.
Neste abrangente leque de conversações, onde estiveram em evidência temas como o alinhamento europeu e a celebração de José Saramago, encontra-se em destaque a questão da estratégia transfronteiriça, com foco na revitalização de pequenos municípios junto à fronteira.
O alinhamento entre os dois países vizinhos no âmbito da agenda europeia ficou evidenciado no debate acerca das regras fiscais ou de governação económica e da energia, em que ambos se congratulam pela limitação do preço do gás usado para produzir eletricidade e pelo H2MED, o projeto de gasodutos que visa transportar hidrogénio verde (produzido através de energias renováveis) entre Portugal, Espanha e França.
No que toca às estratégias de desenvolvimento nas regiões de fronteira, serão celebrados memorandos de entendimento e declarações de intenções, assunto anteriormente abordado e anunciado na Cimeira da Guarda em 2020. Será elaborada uma agenda cultural comum para estes territórios raianos contemplando mais de 30 atividades, nas quais estão em evidência o projeto das escolas bilingues e interculturais, projetos de revitalização de aldeias que sofrem as consequências do despovoamento e ainda o “campus rural”, iniciativa espanhola que tem como objetivo a realização de estágios curriculares do ensino superior em municípios de menor dimensão. A Estratégia Comum de Desenvolvimento Tranfronteiriço de Portugal e Espanha “tem sido protagonista dos acordos saídos das cimeiras bilaterais”, confirma o jornal Observador que ainda acrescenta que esta estratégia engloba 1.551 freguesias (cerca de 50% do total português e 62% do território nacional e inclui 1.231 municípios espanhóis (17% do território). O programa tem como objetivo “trazer investimento empresarial, inovador e competitivo”, palavras de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, à agência Lusa.
É de relembrar ainda que, recentemente, foi construída a Plataforma Logística do Sudoeste Europeu em Badajoz que conta já com 11 empresas instaladas, com destaque para a gigante multinacional Amazon, algo que veio mudar significativamente o panorama da região, principalmente de Campo Maior e Elvas, a todos os níveis. Desde a sua conclusão e segundo o site “Badajoz, Capital en la frontera”, a Plataforma tem uma capacidade de 16.500 toneladas por dia, convertendo-a assim numa das áreas logísticas mais importantes da Península Ibérica, e contou com duas fases de desenvolvimento, a primeira destinada ao tráfego de mercadorias e a segunda que visa a construção de caminhos de ferro. As instalações foram criadas com o objetivo de integrarem a linha ferroviária Sines-Évora-Badajoz, que por sua vez, em conjunto com outros corredores farão a ligação aos continentes americano e asiático através do Canal do Panamá.
Adivinham-se tempos de esperança para os territórios da fronteira ibérica, dando-se assim um passo bastante significativo rumo à coesão de territórios que têm vindo a sofrer nas últimas décadas as consequências da centralização litoral.

Casa do Benfica nº 1 solidária, ao ajudar famílias vítimas das cheias em Campo Maior


Como vem sendo hábito, este Natal, mais uma vez, os atuais dirigentes, sócios e amigos da Casa do Benfica em Campo Maior (CBCM), voltaram a pôr em prática a responsabilidade social da sua associação, angariando fundos para apoiar os mais necessitados. Este ano a decisão tomada foi a de apoiar os conterrâneos campomaiorenses que se viram subitamente “engolidos” pela água das cheias que assolaram a vila de Campo Maior no passado dia 13 de dezembro.
Na tarde de hoje, 30 de dezembro, a Casa do Benfica em Campo Maior entregou a uma família o primeiro “voucher” que poderá ser trocado por eletrodomésticos no Comércio Local, uma vez que a iniciativa também visa, simultaneamente, apoiar o Comércio Local.
Estas família, que estão neste momento a passar mais dificuldades, a uma das quais foi já entregue um voucher, foram previamente sinalizadas pelo Município de Campo Maior, com o qual a CBCM contactou previamente.



Todos os anos nesta época a CBCM apoia alguém mais necessitado, seja uma família, uma casa ou uma instituição. Nesse sentido, puseram em marcha uma campanha de angariação de fundos para poder suprir equipamentos de “primeira necessidade” às famílias mais afetadas pelas cheias no concelho. De acordo com o Presidente da Casa do Benfica em Campo Maior, Miguel Minas, “este é também o nosso “campeonato”, e mais importante que qualquer derby, clássico ou jogo de Champions”. O dirigente, mostrando-se orgulhoso por esta onda de solidariedade acrescenta que “os campomaiorenses irão continuar a demonstrar a sua união, compaixão e solidariedade”.

Comendador Rui Nabeiro recebeu o prémio de Mérito e Excelência na XXVI Gala dos Globos de Ouro


O Comendador Rui Nabeiro é o grande vencedor do prémio Mérito e Excelência, entregue por Francisco Pinto Balsemão, diretor da Impresa, detentora da SIC, na XXVI Gala dos Globos de Ouro, que decorre na noite deste domingo, dia 2 de outubro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Nascido a 28 de março de 1931 no seio de uma família humilde de Campo Maior, distrito de Portalegre, Manuel Rui Azinhais Nabeiro, hoje com 91 anos, começou a trabalhar por volta dos 12, ajudando a mãe numa pequena mercearia e o pai e os tios na torra do café. Aos 17 anos, após a morte do pai, assumiu os destinos da pequena torrefação familiar e para fazer crescer a empresa fomentou a venda de café em Espanha, constituindo mais tarde, em sociedade com os seus tios, a Torrefação Camelo.
Acabaria por vender a sua participação aos familiares, criando finalmente, em 1961, a Delta Cafés, que além de um pequeno armazém de mercearias, logo se iniciou na torra do café. Nascia assim a marca Delta, que passados poucos meses se distribuía já em todo o país, sendo hoje uma das maiores no ramo.
Em 1984, criou uma nova fábrica de torrefação, na época a maior da Península Ibérica, e em 1988 a holding Nabeirogest, através da qual soma, atualmente, investimentos no ramo agrícola, com a produção de azeite e vinhos, com a criação da Adega Maior, e ainda na distribuição alimentar e de bebidas, no retalho automóvel, no comércio imobiliário e na hotelaria, com negócios em vários pontos do mundo.
Reconhecido como um dos maiores empreendedores portugueses, grande impulsionador da economia da sua vila natal, Campo Maior, e do país, Rui Nabeiro é um empregador que lida com respeito com os seus cerca de 3800 trabalhadores, um benemérito envolvido em diversas causas solidárias e um homem preocupado com a sustentabilidade.
Com uma vida de trabalho árduo, que o impediu de seguir os estudos além da então quarta classe, já recebeu distinções como o grau de comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial – Classe Industrial, atribuído em 1995 por Mário Soares, e o de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído em 2006 por Jorge Sampaio.
Conscientes das necessidades existentes em seu redor, inaugurou em 2007 o Centro Educativo Alice Nabeiro (nome dado em homenagem à mulher, com quem se casou em 1957), para responder às necessidades extraescolares das crianças desfavorecidas de Campo Maior. Com o patrocínio da Delta, a Universidade de Évora criou, em 2009, a Cátedra Rui Nabeiro, destinada à promoção da investigação, do ensino e da divulgação científica na área da biodiversidade.
A construção do seu império, que o transformou num dos homens mais ricos do país, não o tornou avarento, antes pelo contrário, levou-o a querer proporcionar melhores condições de vida aos mais desfavorecidos, defendendo que a ambição não deve ser “individualista, mas sim virada para a comunidade”. “Não há dúvida nenhuma de que tudo o que se possa fazer em prol do desenvolvimento e de criar riqueza deve ser dividido por quem não tem”, disse, em 2021, em entrevista à CARAS.
Paralelamente aos negócios, que lhe ocuparam praticamente toda a vida, Nabeiro teve ainda uma carreira na política, tendo sido presidente da Câmara Municipal de Campo Maior em 1962 e 1971, e, concorrendo pelo PS, foi ainda eleito para o cargo em 1977, sendo reeleito duas vezes e mantendo-se à frente dos destinos da vila até 1986, tornando-a um caso ímpar de desenvolvimento no Alentejo.

Celebrar a Liberdade, mantendo vivo o espírito de Abril estampado no sorriso das crianças


Celembram-se hoje 48 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974. Há precisamente dois anos, em 25 de Abril de 2020, escrevi o seguinte texto:

Em tempos de isolamento social e estado de emergência, devido à pandemia do covid-19, as celebrações da data primordial da nossa democracia, o 25 de Abril de 1974, ficam confinadas, essencialmente, às plataformas digitais e redes sociais.
Ainda assim, faz-se em Liberdade, mas com responsabilidade. A responsabilidade de lutar contra um inimigo invisível que veio colocar à prova a capacidade de resistência do ser humano.
Hoje a luta não é igual. Não são as forças armadas a derrubar um sistema opressivo e a por fim a uma guerra colonial que dizimou milhares de portugueses. Hoje são os "soldados da paz e da vida" que lutam para defender as nossas vidas deste vírus, um inimigo traiçoeiro e invisível.
Há 46 anos, o Povo saiu à rua para festejar a Liberdade. Hoje, o mesmo Povo, mantém-se em casa para garantir e defender a mesma Liberdade. Tal como em Abril de 74, também agora, acredito, vamos vencer.
Esta data continuará a ser lembrada no futuro e serão lembrados os que, um dia, saíram à rua e os que, em outros dias, tiveram que ficar em casa para vencer.
Celebrando esta data, independentemente das circunstâncias, é fundamental cumprirmos, todos, as orientações para vencermos esta luta, e assim, possamos garantir que no futuro, se continue a manter vivo o espírito de Abril, estampado no sorriso das crianças."

Ironia do destino, passados dois anos, numa altura em que praticamente podemos afirmar que vencemos a pandemia, que nos libertámos do uso das máscaras, eis que nos vimos ensombrados por uma guerra sem sentido. Numa altura em que começámos a ver os sorrisos estampados nos rostos, eis que o semblante volta a ficar carregado devido às preocupações resultantes de uma guerra na Europa.
Celebrar o 25 de Abril de 1974 é celebrar o espírito da paz. Hoje esse simbolismo ganha maior relevância, dadas as circunstâncias. Cada vez mais importa manter vivo, e rejuvenescer o espírito de Abril, para que, principalmente aqueles que são o garante do futuro, as crianças, continuem com o sorriso estampado no rosto, a viver em democracia, em liberdade, em paz e fraternidade. Que pelo menos nesta matéria sejamos exemplo para o mundo.

Joaquim Folgado

Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior está de parabéns ao celebrar hoje o 70.º aniversário

Fundadores da Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior: (da esquerda para a direita) João da Mota Veiga, Francisco Restolho, Joaquim Nunes de Andrade Junior, João Mineiro, Rombão, Marciano Cipriano, Calaço e João Cardoso


Fundada a 20 de abril de 1952, a Casa do Benfica em Campo Maior, a número 1 do Clube em todo o mundo, está de parabéns ao celebrar hoje o 70.º aniversário.
Para assinalar 70 anos de dedicação ao Benfica e ao Benfiquismo, a Casa organiza um jantar de aniversário que vai ter lugar no restaurante Centro Polivalente de Degolados, na sexta-feira, 22 de abril, às 20h00, e contará com as presença de dirigentes do Sport Lisboa e Benfica, nomeadamente o vice-presidente Domingos Almeida Lima, o diretor para as relações internacionais, Simão Sabrosa, o diretor do departamento das Casas do Benfica, Jorge Jacinto, e a Águia Vitória, que faz sempre as delícias dos Benfiquistas.
O atual presidente da Casa do Benfica em Campo Maior, Miguel Gama Minas, exalta os 70 anos da embaixada e a responsabilidade que acarreta ser a Casa número 1 do Glorioso.
"Ser a Casa número 1, num universo de quase 300 Casas, Filiais e Delegações do Sport Lisboa e Benfica, acarreta muitas responsabilidades, mas também o fervor e amor da vila de Campo Maior à Mística do Clube", frisou.
(em cima) Sr. Andrade, Diretor do SLB, Diretor do SLB, Diretor do SLB, Diretor do SLB, Sr. João Mineiro e Sr. Calaça
(ao centro) Sr. Mota Veiga, Sr, Marciano Cipriano, Dr. Martinho Botelho, Dr. Francisco Pinheiro, Sr. João Rafael Cardoso, Sr. João Botelho e e Sr. Rodrigo Coutinho
(em baixo) Diretor do Jornal "O Benfica" Rebelo da Silva, Sr. João Mourato e Sr. José Tomatas

Recorde-se que a Casa do Benfica em Campo Maior, conforme documentam as fotos, foi inaugurada no dia 20 de Abril de 1952, e contou com a presença de uma comitiva do Sport Lisboa e Benfica, encabeçada por Manuel Abril Junior, presidente da direcção do clube à época. Dos orgãos sociais da 1ª Casa do Benfica no mundo faziam parte Francisco Gama Pinheiro (Presidente da Asembleia Geral), João Rafael Cardoso (Secretário-Geral), Joaquim Nunes de Andrade Junior (Presidente do Conselho Fiscal), e João da Mota Veiga (Presidente da Direcção).
O Campomaiornews endereça os parabéns à Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, pelo seu aniversário, desejando que continue a desenvolver as suas atividades, contribuíndo também para o desenvolvimento do concelho de Campo Maior.

Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro de parabéns, ao celebrar hoje o seu 91º aniversário

O empresário campomaiorense, Comendador Rui Nabeiro, fundador e administrador do Grupo Nabeiro - Delta Cafés, está de parabéns, ao comemorar hoje, dia 28 de Março de 2022, o seu 91º aniversário.
Neste mesmo dia, o Centro Educativo Alice Nabeiro celebra quinzeanos de existência e a obra que construiu, o Centro de Ciência do Café (CCC), assinala o sexto aniversário.
Neste momento difícil, em que a humanidade enfrenta um enorme desafio, junto da sua família, dos amigos e colaboradores, Rui Nabeiro continua a expressar o seu contentamento e o desejo de continuar a trabalhar em prol da sua terra, tendo em vista, sempre, o bem estar das pessoas.
Nesta ocasião do 91º aniversário do Comendador Rui Nabeiro, o Campomaiornews, com Joaquim Folgado e Joaquim Candeias, deseja votos de um feliz aniversário, e que o futuro lhe continue a permitir os maiores sucessos.

Bens alimentares e produtos de higiene, angariados pela Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, foram entregues na Loja Social

Os bens alimentares e produtos de higiene angariados na Caminhada Solidária promovida pela Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, foram entregues na Loja Social do Município de Campo Maior, na manhã de hoje, 23 de Março.
Recorde-se que esta foi uma iniciativa para assinalar o Dia do Pai, que juntou mais de quatro dezenas de pessoas, com o objectivo solidário de recolher o maior número de alimentos e produtos de higiene, que foram agora doados à Loja Social do Município de Campo Maior, para apoio social.
O objectivo principal desta iniciativa, fazendo juz à forma solidária de estar e de atuar desta associação Benfiquista em Campo Maior, foi cumprido e, a Casa do Benfica em Campo Maior fez questão de agradecer a todos os que se juntaram para participar, tal como a responsável da Loja agradeceu à Casa do Benfica, em nome do Projecto da Loja Social do Município de Campo Maior.

Notícia relacionada:

Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, assinala o Dia do Pai com Caminhada Solidária


Assinalando o Dia do Pai, 19 de Fevereiro, a Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, levou a efeito na manhã de hoje, uma Caminhada Solidária, onde se juntaram Pais e Filhos, sob o lema, o meu é o Pai N.º1.
O objectivo principal desta iniciativa, fazendo juz à forma solidária de estar e de atuar desta associação Benfiquista em Campo Maior, foi o de recolher o maior número de alimentos e produtos de higiene, que irão doados à Loja Social do Município de Campo Maior. Em troca das dádivas de produtos alimentares, como forma de inscrição no evento, os participantes receberam uma t-shirt alusiva á data, que celebra o Dia do Pai.
Entre Pais e filhos, familiares e amigos, que aderiram à iniciativa da Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, cerca de quatro dezenas de pessoas percorreram os 5 Km previstos para a caminhada, que passaram por locais emblemáticos da vila de Campo Maior, tais como o castelo e as fortificações abaluartadas, para além do Centro Cultural e Parque Verde, terminando no espaço Sede da Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior.











As Festas são do Povo, e é o Povo de Campo Maior que, de agora em diante, é Património da Humanidade


As Festas do Povo de Campo Maior são Património Imaterial da Humanidade, de ontem, dia 15 de dezembro de 2021. Campo Maior e os campomaiorenses estão de parabéns.
Fazendo a devida e merecida referência a este título alcançado através do trabalho feito ao longo de anos, pelas mãos dos campomaiorenses, reproduzo aqui o texto publicado pelo Município de Campo Maior.

"“Há um sítio no mundo onde as flores nascem quando o Povo quer!”
As Festas do Povo de Campo Maior são Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
A candidatura daquela que é uma das maiores manifestações de trabalho voluntário e de arte popular do nosso país foi hoje aprovada durante a XVI Sessão do Comité Intergovernamental da UNESCO que decorre em Paris, França.
Campo Maior vê assim o seu nome e a sua tradição maior inscritos a letras de ouro junto a outras manifestações culturais do Alentejo, como o Cante Alentejano, o Figurado de Barro de Estremoz, os Chocalhos de Alcáçovas, entre outros.
Este é, por isso, um momento histórico para Campo Maior e para os campomaiorenses que veem assim ser reconhecida uma tradição com mais de um século de história.
Este reconhecimento é de Campo Maior, é do Alentejo, é de Portugal, mas é principalmente de todos e de cada um dos campomaiorenses.
Assim, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, o Município de Campo Maior e a Associação das Festas do Povo de Campo Maior deixam um sentido agradecimento ao Povo de Campo Maior!
É a arte deste povo, o trabalho de incontáveis gerações de campomaiorenses que passaram este conhecimento aos seus filhos e filhas, que é agora reconhecido a nível mundial."

O título deste post foi inspirado e adaptado de uma frase, de um campomaiorense, que publicou um excelente texto ilustrativo do que são as Festas do Povo. Trata-se do meu amigo Alexandre Florentino. Aconselho a leitura do referido texto, através deste link: facebook de Alexandre Florentino

Notícia relacionada - início da candidatura











Dados históricos das Festas do Povo

Alguns indicadores históricos remetem a génese destas comemorações para a Festa em honra do padroeiro da vila, S. João Baptista, realizada pela primeira vez em 1893 e organizada por uma Comissão Popular. Essa Festa, em honra de S. João Baptista, realizou-se anualmente até 1898. Estima-se que, posto este período, só voltou a acontecer em 1921, por vontade do povo, e que tenha surgido daí o nome de Festas do Povo. A festa realizava-se no início de Setembro e durava quatro dias. O papel apareceu como elemento decorativo e a iluminação eléctrica permitia que a Festa decorresse noite dentro. Tanto em Portugal como em Espanha, os impactos foram sentidos nos concelhos que mais perto estavam da Festa.
Até à data realizaram-se 19 vezes, sendo que depois do 25 de Abril de 1974, apenas se realizaram em 1982, 1985, 1989, 1995, 1998, 2000, 2004, 2011 e em 2015. A realização das Festas, embora tenha sido progressivamente adaptada à evolução social e histórica, manteve-se, desde o início, fiel ao espírito associativo, altruísta, artístico, e hospitaleiro, que constituem a forma de estar dos campomaiorenses.

Festas do Povo de Campo Maior classificadas Património Cultural Imaterial da Humanidade


As Festas do Povo de Campo Maior foram classificadas Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), avança o Jornal “Linhas de Elvas”, de acordo com fonte do Município de Campo Maior.
A candidatura já foi apreciada, ao início da tarde de hoje, 15 de Dezembro, na reunião do 16ª Comité Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, que está reunido em Paris, França.

Ainda o futuro e a continuidade do Campomaiornews

Candidatos à Câmara Municipal de Campo Maior nas Eleições Autárquicas 2021

Há dias solicitei aos nossos leitores e seguidores, que manifestassem a sua opinião sobre a utilidade e continuidade deste projecto Campomaiornews.

Hoje, em primeiro lugar, quero agradecer às pouco mais de duas centenas de pessoas que se dignaram dar a sua opinião. Confesso que esperava muitos mais. Como se pode ver pela imagem ao lado, a esmagadora maioria daqueles que se manifestaram, são da opinião da continuidade deste projecto, considerando que o mesmo é útil à sociedade campomaiorense. Agradeço as palavras e comentários que nos foram endereçados, no entanto, não são suficientes para que possamos tomar uma decisão definitiva sobre a nossa continuidade nos mesmos moldes em que o fazemos.
Dentro de alguns dias vamos entrar no período de campanha eleitoral para a s eleições autárquicas. Publico aqui a foto com os quatro candidatos que se apresentam a sufrágio. Cabe aos Campomaiorenses escolher e decidir quem querem para governar o concelho nos próximos quatro anos.
Depois das eleições logo veremos. Até já.

Em causa a continuidade do Campomaiornews


Como certamente já deve ter dado conta, a actividade do Campomaiornews tem estado completamente parada.
As razões para tal, são várias. Entre problemas técnicos, com férias pelo meio, e problemas pessoais, para os quais em muito contribuiu a pandemia do Covid-19, não tem sido possível dar continuidade à actividade noticiosa que o Campomaiornews mantinha.
Entretanto, neste período, o Campomaiornews cumpriu oito anos de existência e, quem o suporta, aproveitou para fazer algumas reflexões sobre a continuidade do mesmo. Continuando a ser defensor de um jornalismo de proximidade, com os princípios que se lhe são inerentes, tais como o rigor e a isenção, não deixei de me interrogar sobre a continuidade deste projecto, nos moldes em que o mesmo é feito. Será que é útil? será que vale a pena continuar?
Antes de decidir definitivamente sobre o assunto, gostaria de ouvir a opinião dos campomaiorenses, e dos leitores deste projecto. Para isso, agradecemos que responda ao formulário que publicamos em baixo, para nos dar a sua opinião sobre a continuidade do Campomaiornews. Desde já o nosso obrigado.

Site e plataforma de divulgação de notícias do Campomaiornews temporariamente indisponível

O site e a plataforma de divulgação de notícias do CAMPOMAIORNEWS encontra-se temporariamente indisponível devido a problemas técnicos.
Assim que possível regressaremos à actividade normal, publicando e divulgando as notícias de Campo Maior. Esta situação não nos tem permitido publicar as notícias diariamente. Estamos a trabalhar no sentido de regressar à normalidade. Agradecemos a vossa compreensão.