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Património Imaterial da Humanidade Caminhada para o reconhecimento mundial das Festas começou hoje

Entrega do Dossier de Candidatura das Festas do Povo. Foto: Joaquim Candeias
O dia 25 de Agosto de 2015 fica na história da vila de Campo Maior.
Este dia marca simbolicamente a entrega do dossier da candidatura das Festas do Povo a Património Imaterial da Humanidade. 2017 é agora o ano em que se concentram atenções, aquele em que os especialistas do comité internacional vão analisar a candidatura.
A cerimónia decorreu nos Paços do Concelho e foi presidida pelo presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo, e pelo presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva. Naturalmente nesta cerimónia participaram também o Presidente da Câmara, Ricardo Pinheiro, o Presidente da Assembleia Municipal, Pedro Murcela, o Vice-Presidente da CIMAA, Nuno Mocinha, os Vereadores do Município de Campo Maior, Sérgio Bicho, Isabel Raminhas, Luís Rosinha e João Burrica, o Presidente da Associação das Festas do Povo, João Rosinha, e o Antropólogo responsável pela Candidatura, Paulo Lima.
Entre as várias personalidades que se encontravam no Salão Nobre do Município, temos que destacar a do Comendador Rui Nabeiro, e a dos vários "cabeças de rua" que foram convidados para o efeito e, afinal de contas, serem eles os representantes do Povo de Campo Maior que realizam estas Festas.
Depois das intervenções e do simbolismo da entrega do Dossier da candidatura, como não podia deixar de ser, no final "cantou-se ás saias".

Dados históricos das Festas do Povo

Alguns indicadores históricos remetem a génese destas comemorações para a Festa em honra do padroeiro da vila, S. João Baptista, realizada pela primeira vez em 1893 e organizada por uma Comissão Popular. Essa Festa, em honra de S. João Baptista, realizou-se anualmente até 1898. Estima-se que, posto este período, só voltou a acontecer em 1921, por vontade do povo, e que tenha surgido daí o nome de Festas do Povo. A festa realizava-se no início de Setembro e durava quatro dias. O papel apareceu como elemento decorativo e a iluminação eléctrica permitia que a Festa decorresse noite dentro. Tanto em Portugal como em Espanha, os impactos foram sentidos nos concelhos que mais perto estavam da Festa.
Até à data realizaram-se 19 vezes, sendo que depois do 25 de Abril de 1974, apenas se realizaram em 1982, 1985, 1989, 1995, 1998, 2000, 2004 e em 2011. A realização das Festas, embora tenha sido progressivamente adaptada à evolução social e histórica, manteve-se, desde o início, fiel ao espírito associativo, altruísta, artístico, e hospitaleiro, que constituem a forma de estar dos campomaiorenses.

Imagens da cerimónia de entrega do Dossier da Candidatura das Festas - Fotos: Joaquim Candeias


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