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Campo Maior acolhe em maio certames nacionais de olivicultura e do azeite

O azeite é “a produção agrícola com maior peso na economia” de Campo Maior. Foto - DR Público

A Feira Nacional de Olivicultura (FNO) regressa, em maio, a Campo Maior, no distrito de Portalegre, passados cerca de 20 anos, decorrendo em paralelo o 8º. Congresso Nacional do Azeite (CNA).
O evento, promovido pelo município e pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), vai contar com um espaço de exposição no jardim municipal, enquanto o Congresso Nacional do Azeite realiza-se no Centro Cultural de Campo Maio.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a organização indicou hoje que a feira vai ter lugar entre os dias 22 e 25 de maio e o congresso entre os dias 22 e 23 do mesmo mês.
“A FNO e o CNA vão reunir olivicultores, industriais, comerciantes e consumidores de azeite num momento único de partilha de conhecimento e na maior celebração anual do setor nacional olivícola e oleícola”, lê-se no documento.
De acordo com os promotores, as inscrições para participar no evento já estão abertas e decorrem até ao dia 17 de abril.
“O azeite é a produção agrícola com maior peso na economia do concelho de Campo Maior, região onde o olivoturismo tem cada vez mais relevância, a par da vinha e do enoturismo”, disse a organização.
Os promotores recordaram ainda que o Alentejo produz “quase 90%” do azeite nacional, sendo a região composta por “209 mil hectares de olival, mais de 116 lagares e mais de 95% de azeite virgem e virgem extra” produzido.
“O Alentejo tem papel de destaque na posição de Portugal como sexto maior produtor de azeite do mundo e terceiro maior exportador europeu, sendo responsável por cerca de 90% da produção nacional de azeite”, sublinharam.
No mesmo documento, os promotores realçaram que a produção nacional de azeite, na campanha 2024-2025, deverá crescer até às cerca de 190 mil toneladas, o que faz com que este seja “o segundo melhor resultado de sempre”.
A organização recordou ainda que Portugal, na campanha anterior (2023-2024), foi reconhecido como o país que produz o azeite de “melhor qualidade do mundo”.
As exportações deste produto ultrapassaram os “mil milhões de euros” no final de 2023, vincaram.

Fonte: Agroportal

Barragem do Caia ultrapassa os 75% da sua capacidade máxima com nível acima dos 230 m

A Barragem do Caia ultrapassou hoje os 75% da sua capacidade máxima.
O volume de água armazenada na Albufeira da Barragem do Caia é agora de 143.141.000 de metros cúbicos, com o nível da água a situar-se à cota de 230,01 metros (a cota máxima é de 233,5 metros).
Este volume corresponde a 75,33 por cento da capacidade máxima da barragem. De acordo com a Associação de Beneficiários da Caia (ABC), o valor percentual indicado é calculado em relação à cota de descarga, que é de 190.000.000 m3.
Os dados foram divulgados pela Associação de Beneficiários do Caia e dizem respeito à leitura feita esta quarta-feira, dia 17 de Fevereiro.

Delta Q convida a descobrir o café no ponto perfeito com a gama Roast Collection

Delta Q Roast Collection o mesmo café, com três torras distintas.
Imagine três expressos perfeitos, criados a partir de um mesmo café, mas com características totalmente distintas. A Delta Q imaginou e criou a gama Roast Collection que apresenta uma selecção de torras que revelam todos os segredos que deixam o café no ponto perfeito. 
A gama Delta Q Roast Collection é composta por cafés que revelam a importância da arte da torra no perfil aromático de um expresso perfeito. A partir do mesmo blend, diferentes processos de torra criam cafés com aroma, sabor, corpo e acidez distintos. A nova gama Delta Q apresenta assim três cafés distintos: Smooth, Medium e Dark. 

- Delta Q Roast Collection Smooth | Intensidade 7 – um blend de torra suave que preserva os óleos aromáticos do café, amenizando o amargor e acentuando a acidez e aromas. De torra Smooth, este blend caracteriza-se pelo aroma delicado com notas de aroma florais e marcada suavidade. 
- Delta Q Roast Collection Medium | Intensidade 8 – um blend de torra intermédia que origina um café equilibrado em aroma e sabor, com destaque para os aromas de chocolate e notas frutadas e doces. O corpo deste expresso de torra Medium é mais acentuado e o sabor mais rústico e aveludado. As quatro principais características do café - corpo, aroma, amargor e acidez - encontram neste expresso o seu equilíbrio. 
- Delta Q Roast Collection Dark | Intensidade 9 – da torra intensa deste blend nasce um expresso com menor grau de acidez, com um corpo marcante e sabor intenso e notas de aroma de cacau. O tipo de torra Dark desenvolve aromas como chocolate e caramelo, que dão a sensação de um café mais intenso. 

O processo de torra é sempre ajustado à variedade, origem geográfica e utilização final do café, sendo o principal desafio do mestre cafeeiro assegurar a torra ideal para cada grão de café. Desenvolvidos para verdadeiros apreciadores de café, os blends Smooth, Medium e Dark revelam especificidades únicas através da torra distinta que foi aplicada a cada grão. Desta forma conseguimos extrair o máximo de características de cada um deixando o expresso no seu ponto sempre perfeito.

Associação de Agricultores do Distrito ofereceu ventilador ao hospital de Portalegre

A Associação dos Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP) ofereceu um ventilador à Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, para fazer face à pandemia de Covid-19.
O ventilador, cuja compra implicou um investimento na ordem dos 15 mil euros, totalmente suportado pela associação.
a presidente da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre, Fermelinda Carvalho referiu que decidiram oferecer o ventilador à ULSNA com o intuito de reforçar a capacidade instalada nos hospitais do distrito, face à necessidade deste tipo de equipamentos criada pela pandemia da Covid-19.
Fermelinda Carvalho sublinhou ainda que a saúde dos cidadãos em geral também é uma preocupação da Associação de Agricultores.
A cerimónia de entrega do ventilador à ULSNA por parte da Associação de Agricultores decorreu esta quarta feira, 13 de Janeiro, durante a manhã no hospital de Portalegre.

Barragem do Caia subiu nível de armazenamento de água para os 41% da sua capacidade

A Barragem do Caia encontra-se com cerca de 77,875 milhões de metros cúbicos de água armazenada, o que corresponde a 41% do volume aconselhado para descargas (190 milhões). Segundo dados fornecidos pela Associação de Beneficiários do Caia, a represa apresenta uma cota de 224,41 metros, à data de 30 de Dezembro.
A Barragem do Caia, a maior do distrito de Portalegre, abastece os concelhos de Elvas, Campo Maior, Arronches e Monforte.
O perímetro de rega abrange mais de sete mil hectares de terrenos.
O regadio serve, sobretudo, olival, pomares, milho, tomate e trevo, assim como actividades hortícolas de pequena dimensão nos concelhos de Elvas e Campo Maior.

PDR2020 com 10 M€ para apoio à instalação de jovens agricultores em territórios de baixa densidade

O Ministério da Agricultura abriu no passado dia 20 de novembro dois avisos do PDR2020 para apoio à instalação de jovens agricultores em territórios de baixa densidade, através de um prémio à primeira instalação e apoio ao respetivo investimento na exploração agrícola.
Estes dois avisos representam uma dotação de 10 milhões de euros, sendo 2 milhões de euros alocados à operação 3.1.1 “Jovens Agricultores”, destinada à atribuição de prémio à instalação, e 8 milhões de euros alocados à operação 3.1.2 para “Investimento de jovens agricultores na exploração agrícola”. Estas medidas são complementares, e implicam uma candidatura conjunta.
Segundo a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, estes apoios «pretendem aumentar a atratividade do sector agrícola aos jovens, fomentar a renovação e o rejuvenescimento das empresas agrícolas e da estrutura produtiva, a inovação, a qualidade e segurança alimentar, gerando riqueza e criando valor em territórios de baixa densidade. Prevemos que os 8 milhões de euros disponibilizados para a operação 3.1.2. alavanquem um investimento total de cerca de 21 milhões de euros».
Estas medidas são específicas para jovens agricultores que se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola, com idades entre os 18 e os 40 anos, à data da apresentação da candidatura. Outra das condições é a garantia da titularidade e a gestão direta da exploração agrícola por um prazo mínimo de cinco anos.
A titular da pasta da agricultura, sublinhou ainda que «o PDR2020 já apoiou 2430 projetos de investimento de Jovens Agricultores nos concelhos de baixa densidade, num total de 262 milhões de euros, e que representa um investimento de 656 milhões de euros, tendo concedido 69 milhões de euros em prémios à instalação de Jovens Agricultores. Um valor que representa 70% dos apoios concedidos neste período de programação aos jovens».
O período para submissão das candidaturas termina no dia 20 de janeiro de 2021.

Adega Mayor com dois novos vinhos monocasta, o Sangiovese Tinto 2018 e Viosinho Branco 2019

Em plena estação de transição, a Adega Mayor apresenta dois novos vinhos monocasta, o Adega Mayor Sangiovese Tinto 2018 e o Adega Mayor Viosinho Branco 2019. Fruto de uma casta italiana conhecida a nível nacional e internacional, o Adega Mayor Sangiovese Tinto 2018 é um vinho de cor granada de intensidade média, onde sobressaem a irreverência e versatilidade aromática da sua composição.
Um vinho que nos transporta directamente para Itália, ao criar a harmonia perfeita com a gastronomia tradicional italiana, como pastas, risotos, bruschettas, queijos duros, molhos de tomate, manjericão e azeitonas.
Vinda directamente do norte, a casta Viosinho dá origem ao novo Adega Mayor Viosinho Branco 2019. Um vinho estruturado e envolvente que nos remete para um final sedoso e equilibrado.
Ideal para acompanhar cataplanas, massadas e arroz de marisco, peixes grelhados, saladas frias e carnes brancas pouco condimentadas.
O Adega Mayor Sangiovese e o Adega Mayor Viosinho encontram-se disponíveis na loja online (http://loja.adegamayor.pt), nas lojas da especialidade e nas lojas Delta Q.

Vinhos da Adega Mayor duplamente premiados no Decanter World Wine Awards

A Adega Mayor viu dois dos seus vinhos serem premiados com Prata e Bronze num dos mais importantes concursos internacionais de Vinho, o Decanter World Wine Awards, uma conquista além-fronteiras que reforça a vasta lista de distinções nacionais e internacionais da marca. O Adega Mayor Touriga Nacional 2016 foi distinguido com Medalha de Prata, um vinho cuja casta 100% Touriga Nacional desenhou um vinho elegante e sofisticado, que no aroma destaca as violetas e frutos silvestres, apimentados pelo toque da madeira onde estagiou.
A 17ª edição deste reconhecido e conceituado certame atribuiu ainda Medalha de Bronze ao Adega Mayor Reserva 2016, um vinho de cor ruby concentrada, profundo no nariz, com notas de mirtilo, ameixa madura e chocolate negro. No palato é amplo e equilibrado, com taninos polidos que nos remetem para um final longo e persistente.
Os vinhos da Adega Mayor voltaram a estar em destaque numa das competições de maior prestígio a nível internacional e sob rigorosos critérios. O Decanter World Wines Awards (DWWA) é um concurso internacional promovido pela revista de referência inglesa, Decanter. Durante 28 dias consecutivos em Agosto, 116 dos maiores especialistas em vinhos do mundo, incluindo 37 Masters of Wine e nove Master Sommeliers, provaram às cegas 16.518 vinhos sob estritas medidas de protecção e segurança em contexto de pandemia de Covid-19.

Recenseamento Agrícola 2019 vai ser concluído na freguesia de Expectação em Campo Maior

O Município de Campo Maior emitiu uma nota informativa, dirigida a todos os interessados que o Instituto Nacional de Estatística, está a terminar o Recenseamento Agrícola 2019, que se atrasou em alguns concelhos do Alentejo, entre os quais o de Campo Maior, pelo que irá contactar os produtores agrícolas da freguesia de NOSSA SENHORA DA EXPECTAÇÃO.
Este é um inquérito realizado de 10 em 10 anos, juntos das explorações agrícolas existentes em Portugal, com o objetivo de responder a questões como: 
- Quantas explorações agrícolas existem, que superfície e quantas parcelas possuem?
- Quem trabalha atualmente na agricultura?
- Como se distribuem as culturas e os efetivos pecuários?
- Como se produz e qual o nível de mecanização da agricultura?
- Onde e como se rega?
- Que métodos de produção são usados e qual a disseminação de culturas inovadoras?
A realização do recenseamento agrícola permite:
- Caracterizar a agricultura portuguesa, proporcionando um quadro de informação completo e indispensável à tomada de decisões no âmbito das políticas agrícola, regional e territorial;
- Conhecer, até ao nível da freguesia, o número de explorações agrícolas; a área agrícola do País; a área ocupada pelas diferentes culturas agrícolas; o número de animais por espécies e por categorias;
as máquinas e os equipamentos das explorações agrícolas; a mão-de-obra agrícola e a população agrícola familiar;
- Obter indicadores ligados às práticas agrícolas e ao ambiente;
- Criar uma infraestrutura nacional de dados agrícolas, essencial para acompanhar a evolução em períodos intercalares, de forma a medir as mudanças na realidade agrícola designadamente com base em inquéritos baseados em amostras adequadas aos universos de referência.
A divulgação de resultados está prevista para o final de 2020. Os resultados serão reportados à Comissão Europeia, conforme regulamento aplicável.

Dia Internacional do Café, assinala-se hoje, dia 1 de Outubro, por decisão da OIC desde 2015

Desde o ano de 2015 que o Dia Internacional do Café se assinala no dia 1 de Outubro. 
Até então, assinalava-se no dia 14 de Abril, o Dia Internacional do Café, um dos produtos mais consumidos em todo o mundo.
A data ficou enraizada no mundo ao longo dos anos, contudo, em 2015, a Organização Internacional do Café e os seus 74 Estados membros e 26 associações cafeteiras decidiram celebrar o primeiro Dia Internacional do Café oficial a 1 de Outubro de 2015.
A vila de Campo Maior, conhecida pela excelência dos seus cafés, através das várias marcas internacionalmente conhecidas, celebra sempre este dia com um especial ênfase.
Recorde-se que Campo Maior é o maior centro de torrefacção de Café da península Ibérica, e um dos maiores da Europa. Em Portugal consomem-se cerca de 44 mil toneladas deste produto por ano, a maior parte das quais produzidas/transformadas em Campo Maior.

Centro de Ciência do Café

Para além desse facto, é na vila Alentejana de Campo Maior que existe, há pouco mais de dois anos, o Centro de Ciência do Café, que pertence ao Grupo Nabeiro, onde podem ser conhecidas e apreciadas todas as histórias, fases e processos pelos quais passa o café, desde a sua plantação até ao consumo.
Este espaço, situado na herdade das Argamassas, em Campo Maior, pode ser visitado pelo público em geral. Conheça mais pormenores do site do CCC em http://centrocienciacafe.com/


A "bica" e o consumo de café

Expresso, cheio ou curto, carioca ou "sem princípio"; são raros os portugueses que não incluem o café no seu dia a dia. Chega aos 80% a percentagem de portugueses que consome café diariamente. Mesmo assim, somos dos países europeus mais contidos neste consumo, rondando os 4,7 kg por pessoa/ano, o que significa 2,2 chávenas por dia. Portanto, abaixo da média europeia de 6 kg por pessoa/ano e muito distanciado da Finlândia e da Holanda, onde estes números já ascendem aos cerca de 13 kg de café por pessoa/ano.
Uma bica ou um cimbalino: em Lisboa ou no Porto o nome muda, mas o hábito é o mesmo por tradição.

Organização Internacional do Café

A uma escala mundial, a par do petróleo e cereais, o café é uma das matérias-primas mais comercializadas.
Depois da água, segue-se o café como a bebida mais ingerida em todo o mundo. No contexto de uma importância fundamental na sociedade e economia actuais, a Organização Internacional do Café (OIC), já com 74 países membros, e 26 Associações Cafeteiras, foi criada com o apoio da Organização das Nações Unidas. Servindo a comunidade cafeeira internacional, assegura, acima de tudo, a qualidade dos grãos nos países produtores, o incentivo à expansão sustentável e ao comércio internacional, bem como o acesso a informações relevantes no âmbito da produção e negócio.
Quer em propostas clássicas ou de gourmet, quer em máquinas de elite ou nas simples cafeteiras de saco, espécie arábica ou robusta… Facto irrecusável é que, na pastelaria ou em casa, o café está, cada vez mais, próximo do consumidor, numa ampla variedade de escolha.

Estatísticas do comércio - Julho 2018

- As exportações mundiais de café totalizaram 10,11 milhões de sacas em Julho de 2018, ante 9,66 milhões em Julho de 2017.
- Nos 10 primeiros meses do ano cafeeiro de 2017/18 (Outubro 2017 a Julho 2018) elas aumentaram 0,9% % em relação às exportações do mesmo período do ano cafeeiro passado, totalizando 101,2 milhões de sacas, ante 100,34 milhões.
- No período de 12 meses que acabou em Julho de 2018, as exportações de Arábica totalizaram 75,63 milhões de sacas, ante 76,66 milhões, e as de Robusta passaram para 44,76 milhões de 44,27 milhões de sacas.

Um pouco de História

foto: cafebarao.com
O uso da bebida teve origem em Kaffa, na Abissínia, hoje Etiópia, quando um pastor chamado Kaldi observou que as suas cabras ficavam mais espertas e saltitantes ao comer as folhas e os frutos do cafeeiro.
Ele experimentou os frutos e se sentiu mais alegre e com maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o facto, começou a utilizar a infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.
O homem levou o grão para o mosteiro mais próximo e os monges consideraram a planta “coisa do demónio”, então Kaldi decidiu pôr fogo no arbusto.
O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava a causar aquele maravilhoso perfume, e os grãos de café foram retirados das cinzas.
Acto contínuo, os monges mudaram de ideia e sugeriram que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de bebida daria, e logo descobriram que a bebida os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação.
A notícia do grão "milagroso" foi passando de mosteiro a mosteiro e assim o café ficou conhecido no mundo.
O café foi torrado pela primeira vez na Pérsia. Hoje o Brasil é o maior produtor mundial do café, seguido do Vietname e da Colômbia.
O grão que faz parte do quotidiano de muitas pessoas é tão importante que ganhou um dia a si dedicado e denominado "Dia Internacional do Café".
Hoje, o seu uso se estendeu a todo mundo. É usado em bebidas quentes, frias, doces e salgados. O café é utilizado na gastronomia mundial e é visto por muitos não apenas como uma bebida.

No Dia Nacional da Água, associação ambientalista ZERO alerta “o uso da água do Alqueva está muito longe de ser sustentável”

A associação ambientalista ZERO alertou hoje que “o uso da água do Alqueva está muito longe de ser sustentável” e a expansão da área de regadio do empreendimento põe “em causa” a margem de segurança para rega. O alerta da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável surge num comunicado, no qual faz uma avaliação à utilização da água disponibilizada pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA) e a propósito do Dia Nacional da Água, que é celebrado hoje.
“O uso da água do Alqueva está muito longe de ser sustentável” e, “agora que a primeira fase do EFMA está praticamente concluída e uma segunda está a ser implementada, é inegável que estamos perante opções erradas na gestão, as quais vão ter reflexo no futuro do empreendimento”, afirma a associação.
Segundo a ZERO, “não é aceitável” que “a política de fornecimento de água pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (EDIA) em regime precário”, ou seja, às áreas contíguas, mas fora dos perímetros de rega do EFMA, “se bem que apoiada na legislação”, tenha atingido “cerca de 20.000 hectares, em grande parte para culturas permanentes”.
Entretanto, “está já em curso a implementação da segunda fase do EFMA”, que prevê a criação de mais 50.000 hectares de regadio, “sendo que a margem de segurança para a disponibilidade de água para rega invocada para a dimensão do Alqueva é posta em causa ao fazer-se um acréscimo desta ordem”.
“É questionável o argumento da EDIA de que as culturas instaladas são menos consumidoras de água do que o previsto, dando margem” para o aumento da área de regadio do EFMA, refere a ZERO, frisando que está “em grande expansão” o amendoal, uma cultura “mais consumidora de água do que o olival”, que predomina na área beneficiada pelo Alqueva.
Por outro lado, “parece não se querer assumir que a crise climática é uma urgência e que face aos cenários previsíveis temos de avaliar que água vai estar disponível”, frisa a associação.
“A quantos anos de seca pode a albufeira responder em dotações para rega quando tivermos quase 200.000 hectares dependentes em época normal e mais ainda nas fases de seca?”, questiona.
A ZERO lembra que a albufeira e a reserva estratégica de água do Alqueva surgiram “como fator importante no desenvolvimento do Alentejo, resolvendo o problema da irregularidade do clima e da disponibilidade hídrica nesta região.
No entanto, “este enorme investimento público associado à implementação de 120.000 hectares de perímetros de rega e ao fornecimento de água subsidiada, não foi acompanhado de um planeamento capaz de ter em conta a realidade nacional e os problemas da soberania alimentar e muito menos por meios eficazes de acompanhamento e controlo na fase de instalação e exploração”.
Segundo a associação, “sem um planeamento de base, tem-se assistido à instalação de monoculturas de grande dimensão”, como olival intensivo e amendoal superintensivo, que são “duas culturas insustentáveis”, “em espaços contínuos sem adequar as culturas às condições específicas de cada área”.
Por outro lado, “não se faz cumprir os instrumentos de ordenamento em vigor”, assiste-se à destruição de linhas de água, caminhos, áreas de montado e património arqueológico, ao desaparecimento de espécies e habitats e à ocupação de terrenos próximos de povoações, que “sofrem com a aplicação de pesticidas”.
“Tudo isto decorre num cenário em que as entidades que deviam acompanhar e fiscalizar a instalação e exploração da terra pouco fazem para controlar o modo como se instalam estas culturas, seja por não existir vontade política ou por falta de recursos humanos”, lamenta.
E, “a jusante da produção olivícola, predominante neste modelo agrícola”, surgiu o “problema” da poluição do ar gerada por fábricas de transformação e extração de óleo do bagaço de azeitona resultante da produção de azeite nos lagares.
“É esta a agricultura que queremos para a região? Monoculturas para exportação com base na subsidiação da água e no maior investimento público ao nível agrícola jamais efetuado? Ou mais diversificação [que] possa responder às necessidades alimentares do país?”, questiona a ZERO.

Arruada e Concerto da Banda 1º Dezembro para assinalar o dia 5 de Outubro em Campo Maior

A Banda 1.º de Dezembro, com o apoio do Município de Campo Maior, vai apresentar um programa no próximo dia 5 de outubro para comemorar a Implantação da República (05 de outubro), o Dia da Música (01 de outubro) e o Dia Nacional das Filarmónicas (01 de setembro).
O dia inicia-se às 09:30H com o içar das Bandeiras na Sede da Associação de Cultura e Recreio Musical 1º de Dezembro, ao qual se segue, às 10:00H, o içar das Bandeiras nos Paços do Concelho e uma arruada por algumas ruas de Campo Maior e durante a qual a Banda interpretará a Marcha do Comendador Rui Nabeiro, na sua presença.
Às 17:00H terá lugar um concerto no Jardim do Palácio Visconde d'Olivã. A entrada é gratuita mas será necessário levantar o bilhete no Centro Cultural (até às 18:00H do dia 2 de outubro). O número de bilhetes está limitado à lotação do espaço definida segundo as normas estabelecidas pela DGS.
O concerto será também transmitido em direto a partir da página do Facebook do Município de Campo Maior.

Adega Mayor distinguida com medalha de ouro em França e dois prémios em Portugal


A Adega Mayor foi premiada com a Medalha de Ouro no Challenge International du Vin 2020, o mais antigo concurso de vinhos de França, e no Concurso Brancos de Portugal – A Escolha do Mercado, organizado pela revista Vinho - Grandes Escolhas e que é dedicado exclusivamente aos vinhos brancos de Portugal.
No Challenge International du Vin 2020, a Adega Mayor foi distinguida com Ouro para o Adega Mayor Touriga Nacional 2016 onde participaram mais de 38 países e onde 800 jurados provaram cerca de 4000 amostras diferentes, entre vários produtos de origem vínica como vinhos tintos, brancos, rosés, espumantes, licorosos e aguardentes.
Esta distinção agora alcançada, junta-se à Medalha de Ouro conquistada no mesmo Concurso, em 2018, com Adega Mayor Grande Reserva Pai Chão 2014 e Adega Mayor Reserva do Comendador Branco 2016.
Na 1ª edição do Concurso Brancos de Portugal, a Adega Mayor conquistou o Prémio Escolha do Mercado – Categoria PVP até 5€, com Adega Mayor Caiado Branco 2018 e o Prémio Escolha do Mercado – Categoria PVP entre 5€ a 12€ com Adega Mayor Arinto 2018. Entre os jurados encontravam-se os compradores profissionais onde se incluíam sommeliers, lojas de vinhos, wine bars, compradores de grandes e médias superfícies e outros responsáveis de compra.
Os vinhos da Adega Mayor voltaram a estar em destaque numa das competições de maior prestígio a nível internacional e sob rigorosos critérios bem como, em Portugal, sob a avaliação exigente dos profissionais do sector que comprovam, através das duas distinções, a qualidade superior dos seus vinhos.

Adega Mayor convida a abrir os sentidos à “Vindima Mayor 2020”


Chegado o tempo de vindimar, a Adega Mayor abre, uma vez mais, as suas portas, desafiando todos os interessados a participar numa das fases mais importantes do ano para o mundo dos vinhos.
Através de uma experiência única, onde se partilham os segredos da vindima e da vinificação que originam os vinhos Mayores, os participantes vão poder acompanhar o processo na sua íntegra, da uva até ao copo.
Num enquadramento sobre a planície alentejana de Campo Maior, de 12 de Agosto a 16 de Setembro a Adega Mayor convida a abrir os sentidos a um programa de enoturismo em família ou entre amigos.
Desta forma, os visitantes vão poder descobrir os sabores e aromas dos vinhos e apreciar mais do que os olhos vêem, as mãos tocam, o nariz sente e a boca prova.
Para que todos os visitantes possam viver a experiência ao máximo, adaptada aos seus gostos e preferências, a Adega Mayor disponibiliza três programas distintos: Vindima Mayor com Piquenique, Vindima Mayor com Almoço e Vindima Mayor com Estadia.
A “Vindima Mayor 2020” realiza-se sob marcação prévia e tem número limitado de seis participantes por grupo.
Em Julho de 2020, a Adega Mayor tornou-se na primeira marca a ser distinguida com o selo “Five Stars - Safe Spot” atribuído pela Bureau Veritas e Prémio Cinco Estrelas, distinção que atesta a higiene, desinfecção e segurança das instalações, assim como a excelência de serviço prestado.
Desta forma, todos os visitantes vêm garantida a sua segurança, usufruindo da experiência com todo o conforto.

Produção de azeitona para azeite deverá subir 30% este ano, sendo a maior desde 1941


A produção de azeitona para azeite deverá ser este ano a maior desde 1941, ultrapassando as 940 toneladas numa campanha oleícola “muito positiva”, enquanto a área de cereais de inverno deverá cair para mínimos históricos, prevê hoje o INE.
“As previsões agrícolas, em 31 de janeiro, apontam para uma produção historicamente elevada de azeitona para azeite, de mais de 940 mil toneladas, a maior desde 1941. Os rendimentos em azeite também deverão aumentar, o que permite antever um balanço muito positivo para esta campanha oleícola”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Com a colheita “praticamente concluída”, a produção de azeitona para azeite deverá registar um aumento de 30% face à campanha de 2018, tendo decorrido “de forma distinta” nas duas principais regiões produtoras: Alentejo e Trás-os-Montes.
“No Alentejo, que nos últimos cinco anos produziu em média mais de 70% da produção nacional de azeitona para azeite, a carga de frutos dos olivais intensivos e superintensivos foi superior à da campanha anterior e manteve-se em bom estado sanitário até à colheita”, refere o INE.
Pelo contrário, em Trás-os-Montes, responsável por 15% da produção nacional de azeitona para azeite do último quinquénio, “uma percentagem significativa dos frutos não foram colhidos por terem sido derrubados pelos ventos fortes que fustigaram a região aquando da passagem das tempestades Elsa e Fabien, tendo-se verificado ainda alguns ataques de mosca da azeitona, que afetaram parte da produção”.
Segundo o instituto estatístico, a produção estimada de 943 mil toneladas de azeitona para azeite “posiciona a campanha de 2019 como a mais produtiva desde 1941 (ano a partir do qual existem registos sistemáticos)”.
As estimativas apontam também para “uma subida da funda na ordem dos 10%, face a 2018, o que previsivelmente conduzirá a um aumento da produção de azeite superior ao aumento da produção de azeitona”, acrescenta.
No que respeita aos cereais de inverno, e numa altura em que as sementeiras estão “praticamente concluídas” e o desenvolvimento vegetativo está “a decorrer normalmente”, o INE estima, “pelo sétimo ano consecutivo, uma redução da área instalada de cereais de inverno, nomeadamente no trigo mole e aveia (-5%), no triticale e cevada (-10%) e no trigo duro (-15%)”.
Quanto ao centeio, a área deverá ser próxima da instalada em 2019 (cerca de 16 mil hectares).
“Estas previsões seguem a tendência das últimas sete campanhas de decréscimo da área semeada de cereais de inverno, colocando a atual como a que apresenta a menor área desde que existem registos sistematizados (1918)”, nota o INE.
Já os cereais de outono/inverno apresentam um “desenvolvimento regular”, estimando-se para a aveia (cereal de sementeira mais precoce, e que por isso está numa fase mais avançada de desenvolvimento) um aumento de 5% no rendimento unitário face a 2019, “para produtividades próximas da média do último quinquénio”.
Relativamente às pastagens e culturas forrageiras, apresentam um “bom desenvolvimento”, estando “alguns campos de azevém muito próximos de possibilitarem um primeiro corte”.
“Os teores de humidade do solo relativamente elevados, conjugados com as temperaturas amenas, favoreceram o crescimento dos prados e pastagens. No entanto, as necessidades alimentares das diferentes espécies pecuárias ainda não são totalmente satisfeitas só com o pastoreio, recorrendo-se à suplementação com forragens, silagens, fenos e rações industriais em quantidades normais para a época e inferiores às verificadas em igual período do ano anterior”, refere o INE.

Barragem do Caia recebeu 4,5 milhões de metros cúbicos de água e subiu 90 centímetros


A chuva que caiu nas últimas 24 horas levou à entrada de 4,5 milhões de metros cúbicos de água na Barragem do Caia, o que representa uma subida de 90 centímetros.
De acordo com os dados fornecidos pela Associação de Beneficiários do Caia, a represa atingiu uma capacidade de 20 por cento em relação ao nível aconselhado para descargas (190 milhões de metros cúbicos).
O mesmo é dizer que hoje, sexta-feira, dia 20 de Dezembro, a barragem apresentava uma cota de 218,7 metros e um volume de 38 milhões de metros cúbicos de água.

Drones e sondas são "grandes parceiros" na agricultura em Ouguela, Campo Maior

Através de câmaras térmicas, novas tecnologias ajudam a detectar onde é necessário utilizar mais ou menos água ou nutrientes nas plantações. Fotos: Lusa

Emílio Cruz abandonou o mundo da fotografia e o seu país, Espanha, para herdar 115 hectares de terra em Campo Maior, no Alto Alentejo, onde aposta em agricultura biológica e novas tecnologias, como drones e sondas.

Há nove anos a trabalhar no campo, "do lado português da fronteira", o agricultor, oriundo da cidade espanhola de Badajoz, de 37 anos, dedica-se à produção de hortícolas (brócolos, cebolas ou pimentos), azevém e milho, de forma "sustentável" e "amiga" do ambiente.
Sem formação agrícola, Emílio Rincon Cruz, que antes se dedicava à comercialização de câmaras fotográficas, herdou da mãe a Herdade da Quinta, na freguesia de Ouguela, no concelho de Campo Maior, distrito de Portalegre, e transformou a antiga exploração pecuária e de cereais de sequeiro numa terra de regadio, em que drones e sondas são os "grandes parceiros" na gestão dos custos e proveitos da produção.
"Estamos a tentar fazer um controlo de poupança tanto de água como de produtos que se aplicam no campo, na sementeira, fundamentalmente. Os drones entram para tentar controlar o ponto crítico que nos dá a visibilidade do campo para poder tomar as decisões oportunas para aplicar toda a tecnologia", explica o agricultor, em declarações à agência Lusa.
Através de drones e sondas, o agricultor sabe em que zonas deverá utilizar mais ou menos água ou nutrientes na plantação, usando, entre outras, câmaras térmicas para detectar se a planta possui alguma carência.
"O resultado final [com o uso de drones] consiste em fazer uma optimização e uma homogeneização da parcela. Conseguimos fazer um voo onde podemos observar, quantificar e ver as deficiências que tem a parcela", relata.
Reconhecendo que através das novas tecnologias "não há desperdícios" de água nos solos, Emílio Cruz afirma que os modernos métodos permitem também "rentabilizar mais" a sua actividade.
Escusando-se a revelar o valor do investimento aplicado no projecto, que envolve ainda uma "ilha computadorizada" num escritório e máquinas agrícolas com 'GPS' no terreno, o agricultor limita-se a informar que se trata de um investimento "caro", mas possível de obter com um empréstimo de cinco a 10 anos.
O uso de estrume de animais, oriundo de uma vacaria no concelho vizinho de Elvas, é outro dos aliados no tratamento dos solos, conforme constatou a Lusa na herdade que Emílio Rincon cruz herdou da família que a adquiriu há 19 anos.
"Eu gosto muito de agricultura, o meu trabalho era muito bom (trabalhava numa multinacional), mas apostei na agricultura, na vida do campo em vez de estar em Madrid como comercial a nível nacional", disse.
De acordo com Emílio Cruz, os produtos hortícolas que produz são encaminhados para as grandes superfícies comerciais em Portugal, ao passo que o milho é comercializado para o sector de "baby food".
Já os azevéns que produz são comercializados para a produção de comida animal.
"Nesta herdade não temos animais. É uma realidade feita para o regadio e, por isso, há que optimizar toda a área", acrescenta.
O próximo passo para que a exploração agrícola possa continuar a sua missão passa pela construção de uma "grande barragem", uma vez que na zona passa um rio e actualmente não há a possibilidade de armazenar água, principalmente no verão.
"O ponto crítico de toda esta realidade é a água. Queremos fazer uma barragem grande", diz.

Governo alargou a mais 18 municípios os apoios a agricultores com explorações situadas em concelhos em seca extrema ou severa


O Governo alargou a mais 18 municípios os apoios a agricultores com explorações situadas em concelhos em seca extrema ou severa, disponibilizando mais um milhão de euros para apoiar os seus investimentos, foi hoje anunciado.
Numa nota do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural é referido que, “na sequência da evolução da situação de seca registada no último mês”, passam a estar em situação de seca severa e de seca extrema mais 18 municípios, para além dos 60 já declarados nessa situação em Junho.
Assim, no total, são agora 78 os concelhos em situação de seca severa ou extrema, tendo o Governo disponibilizado mais um milhão de euros a que poderão candidatar-se também os agricultores dos municípios de Abrantes, Almeirim, Alpiarça, Arraiolos, Avis, Azambuja, Cartaxo, Castelo Branco, Chamusca, Constância, Fronteira, Golegã, Mora, Ponte de Sor, Salvaterra de Magos, Santarém, Sousel e Vila Franca de Xira.
Segundo o Ministério da Agricultura, as candidaturas abrem hoje e poderão ser apresentadas até 16 de setembro, sendo as despesas elegíveis a partir da data da apresentação da candidatura.
Em 21 de junho, o executivo já tinha disponibilizado três milhões de euros para apoiar investimentos de agricultores com explorações situadas em municípios em seca extrema ou severa.
“A par destas medidas, o Governo mantém aberta a linha de crédito ‘Alimentação Animal’”, destinada a apoiar os produtores pecuários, abrangendo a totalidade do território continental, e que tem ainda disponíveis cerca de 3,5 milhões de euros, é referido na nota.
No comunicado, o ministério tutelado por Capoulas Santos recorda também que o executivo já pôs em prática “um programa de derrogações autorizadas pela Comissão Europeia, que permitirão aos agricultores adoptarem um conjunto de práticas sem penalizações na atribuição dos subsídios anuais” e “serão adiantados em 70% os pagamentos anuais das ajudas do I pilar da PAC e em 75% as ajudas do II pilar da PAC”.
Já estavam em situação de seca extrema os municípios de Albufeira, Albufeira, Castro Marim, Faro, Loulé, Olhão, São Brás de Alportel, Tavira, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António.
Em seca severa estão os concelhos do Alandroal, Alcácer do Sal, Alcochete, Aljezur, Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Arronches, Barrancos, Barreiro, Beja, Benavente, Borba, Campo Maior, Castro Verde, Coruche, Cuba, Elvas, Estremoz, Évora, Ferreira do Alentejo, Grândola, Lagoa e Lagos.
Nessa situação encontram-se ainda os municípios de Mértola, Moita, Monchique, Monforte, Montemor-o-Novo, Montijo, Moura, Mourão, Odemira, Ourique, Palmela, Portel, Portimão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Santiago do Cacém, Seixal, Serpa, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sines, Vendas Novas, Viana do Alentejo, Vidigueira e Vila Viçosa.

Medidas a tomar no período crítico no âmbito da defesa da floresta contra incêndios


Nos termos do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho na sua actual redacção, a adopção de medidas e acções especiais de prevenção contra incêndios florestais decorre sobretudo durante o período crítico. Este período vigora de 1 de Julho a 30 de Setembro, podendo a sua duração ser alterada em situações excepcionais.

MEDIDAS

Em conformidade com o previsto na legislação acima referida informa-se de que, durante o mencionado período crítico, não é permitido:

• Realizar queimadas, ou seja, o uso do fogo para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda para eliminar sobrantes de exploração cortados mas não amontoados;

• Em todos os espaços rurais, queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração;

• Em todos os espaços rurais, realizar fogueiras para recreio ou lazer, de acordo com a alínea a) do n.º 1 do art.º 28 do decreto-lei acima referido;

• A utilização do fogo para confecção de alimentos, bem como a utilização de equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confecção de alimentos, quando não realizados nos locais expressamente previstos para o efeito e identificados como tal, de acordo com a alínea b) do n.º 1 do art.º 28 do decreto-lei acima referido;

• O lançamento de balões de mecha acesa e de quaisquer tipos de foguetes, de acordo com o n.º 1 do art.º 29 do decreto-lei acima referido;

• A utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, que não sejam foguetes ou balões com mecha acesa, sem autorização prévia do Município, de acordo com o n.º 2 do art.º 29 do decreto-lei acima referido;

• Acções de fumigação ou desinfestação em apiários, excepto se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas, de acordo com o n.º 4 do art.º 29 do decreto-lei acima referido;

• Fumar ou fazer lume de qualquer tipo no interior dos espaços florestais ou nas vias que os delimitam ou os atravessam, de acordo com o n.º 5 do art.º 29 do decreto-lei acima referido;

• Nos trabalhos e outras actividades que decorram em todos os espaços rurais, as máquinas de combustão interna ou externa, onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veículos de transportes pesados, não estarem dotadas dos seguintes equipamentos, de acordo com o n.º 1 do art.º 30 do decreto-lei acima referido:
- Um ou dois extintores de 6 kg cada, de acordo com a sua massa máxima e consoante esta seja inferior ou superior a 10 000 kg, salvo motosserras, motorroçadoras e outras pequenas máquinas portáteis;
- Dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas, excepto no caso de motosserras, motorroçadoras e outras pequenas máquinas portáteis;

• A realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a motorroçadoras (excepto as que utilizam cabeças de corte de fio de nylon), corta-matos e destroçadores, sempre que se verifique o índice de risco de incêndio rural de nível máximo, de acordo com o n.º 3 e 4 do art.º 30 do decreto-lei acima referido.
O não cumprimento do disposto acima referido constitui contraordenação punível com coima de €280 a €10.000 no caso de pessoas singulares, ou de €1.600 a €120.000 no caso de pessoa coletiva, nos termos do disposto no n.º 1 e n.º 2 do artigo 38.º do decreto-lei acima referido conjugado com o n.º 2 do artigo 163.º do Orçamento do Estado para 2019.

Entende-se por:
• Espaços florestais - os terrenos ocupados com floresta, matos e pastagens ou outras formações vegetais espontâneas;
• Espaços rurais - os espaços florestais e terrenos agrícolas;
• Fogueira - a combustão com chama, confinada no espaço e no tempo, para aquecimento, iluminação, confecção de alimentos, protecção e segurança, recreio ou outros fins;
• Período crítico - o período durante o qual vigoram medidas e acções especiais de prevenção contra incêndios florestais, por força de circunstâncias meteorológicas excepcionais;
• Queima - o uso do fogo para eliminar sobrantes de exploração, cortados e amontoados;
• Queimadas - o uso do fogo para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda, para eliminar sobrantes de exploração cortados mas não amontoados;
• Sobrantes de exploração - o material lenhoso e outro material vegetal resultante de actividades agroflorestais.

Adega Mayor de Portas Abertas dá as boas-vindas ao Verão celebrando um Dia Mayor


No próximo dia 21 de Junho a Adega Mayor dá as boas-vindas ao Verão e convida a abrir os sentidos e a celebrar um Dia Mayor.
Num evento de programação especial e de entrada gratuita, a Adega Mayor abre as suas portas logo às 7 horas e convida para um amanhecer em Voo de Balão cativo, abrindo os sentidos às maravilhosas planícies alentejanas de Campo Maior.
Ainda de manhã, às 10h00, é tempo de descobrir uma “Perspetiva Mayor”, instantes que revelam os recantos da primeira Adega de autor em Portugal, criação do arquitecto Siza Vieira, num workshop de fotografia. De seguida, às 12 horas, tem início o workshop Vínico, uma introdução ao mundo dos vinhos através de uma viagem ao mundo dos aromas. Para os mais novos está programado uma sessão de Bottle Painting, onde as garrafas assumem o papel de uma tela em branco.
Às 15 horas e com o sol em todo o seu esplendor, é tempo para uma Prova Comentada, e às 17 horas, a Adega Mayor convida a desafiar limites experimentando um Salto Negativo, uma explosão de adrenalina garantida e a certeza de uma experiência inesquecível.
Ao final da tarde e até ao pôr-do-sol, o convite é para abrir os sentidos e apreciar a vista no terraço da Adega Mayor, num Sunset inesquecível ao som de um set de DJ dedicado a todos os que gostam de desfrutar os momentos únicos e memoráveis.
Abra os sentidos ao verão e venha celebrar com a Adega Mayor as cores, sons e sabores deste Dia Mayor.