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Comissão Concelhia de Campo Maior do Bloco de Esquerda (BE) considera “inadmissível” que “a estrada que liga Arronches a Elvas, passando por Campo Maior e Degolados (EN371 e EN373)”, continue “sem solução”, apesar “dos muitos estudos técnicos que foram e continuam a ser feitos”, e exige que “comecem as obras”. “A ‘estrada da morte’, como tristemente é conhecida, apresenta-se neste momento mais degradada, com muitos buracos e lombas e onde se continuam a verificar variados acidentes, apesar de terem cortado árvores nas bermas, os camiões continuam a ocupar as duas faixas”, refere a estrutura em comunicado publicado na sua
página do Facebook, lembrando que “as populações têm manifestado, das mais variadas formas, o seu descontentamento, entre as quais uma marcha lenta de carros de Campo Maior a Elvas, acompanhada pelas autoridades”.
“Exige-se, pois, que os mil e um estudos e projectos passem do papel para a prática e que comecem as obras, que as mesmas decorram com brevidade na estrada do Retiro, bem como na chamada ‘estrada da morte’”, acrescenta a concelhia do BE.
Para o partido, “esta situação é mais um exemplo da política de abandono do interior do País a que os sucessivos governos têm votado as populações”.
Pode ler o Comunicado do BE Campo Maior na íntegra, a seguir:
COMUNICADO DE IMPRENSA
"Passam dias, meses e anos e a estrada nº n371/n373 que liga Arronches passando por Campo Maior e Degolados a Elvas apresenta-se cada vez mais degradada, apesar dos muitos estudos técnicos que foram feitos e continuam a ser feitos. Atrevemo-nos a dizer, que por ventura será a obra com mais estudos e análises, estudos esses que não saem do papel, apesar das mil e uma promessas dos governantes e outras entidades.
Segundo o ex-ministro das Infraestruturas, que trocou o ministério pelo Parlamento Europeu em reunião realizada em Campo Maior com a presença do Diretor das Infraestruturas de Portalegre, o Presidente da Camara Municipal de Campo Maior, hoje Secretário de Estado do Planeamento e outras Individualidades foi apresentado e aprovado o desvio dos pesados da “estrada morte” para a estrada do Retiro. Desviando o transito de Pesados de Elvas e de Campo Maior, se nessa altura circulavam cerca de trezentos camiões por dia hoje circulam cerca de mil. Passado todo este tempo apenas existe umas marcações na estrada do Retiro, que não se sabe muito para que servem.
As populações têm manifestado das mais variadas formas o seu descontentamento entre as quais uma marcha lenta de carros de Campo Maior a Elvas, acompanhada pelas autoridades: é curioso que nesse momento souberam deslocar o trânsito de camiões para a estrada do Retiro.
A estrada da “morte”, como tristemente é conhecida, apresenta-se neste momento mais degrada, com muitos buracos e lombas e onde se continuam a verificar variados acidentes, apesar de terem
cortado árvores nas bermas, os camiões continuam a ocupar as duas faixas.
A Comissão Concelhia de Campo Maior do Bloco Esquerda, considera inadmissível que esta problema continue sem solução, apesar das mil e uma promessas. Considera inadmissível que se contribua, mesmo que de forma involuntária, para continuarem os acidentes e mortes, de quem precisa de utilizar esta estrada no seu dia a dia para ir trabalhar ou outros afazeres. Exige-se, pois, que os mil e um estudos e projetos passem do papel para a prática e que comecem as obras, que as mesmas decorram com brevidade na estrada do Retiro, bem como na chamada “estrada da morte”.
A Comissão Concelhia de Campo Maior do Bloco Esquerda considera que esta situação é mais um exemplo da política de abandono do interior do País a que os sucessivos governos têm votados as populações.
A Comissão Coordenadora de Campo Maior do Bloco de Esquerda"