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IV Rota dos Presépios - Vários Presépios de Campo Maior construídos em locais públicos e privados


Publicamos hoje as imagens de vários Presépios, em vários locais, uns públicos, outros particulares, que aderiram à IV Edição da Rota dos Presépios, tais como: Piscinas Cobertas da Fonte Nova, Boutique Pérola, Cafetaria J, Largo do Barata, Museu Aberto, Pastelaria Pão Quente e Posto de Turismo.
Com a chegada do Natal, o espírito próprio da época invadiu Campo Maior. Para isso, muito contribuem a IV Edição da Rota dos Presépios, que este ano conta com cerca de 80 participações, e a Iluminação que dá vida a algumas das principais artérias de Campo Maior e Degolados. Paralelamente foi instalado no Centro Histórico um sistema de som de rua que vem também contribuir para aumentar a magia desta época festiva.

Opinião: I - AS "DEFESAS", “BALDIOS” OU “TERRAS COMUNAIS” DE CAMPO MAIOR, por Francisco Galego


Segundo Albert Silbert, uma notícia de 1758 faz referências pormenorizadas ao estatuto e utilização destas terras comunais.que se designam como defesas, os terrenos possuídos e geridos por uma comunidade local, ou pela administração de um concelho; geralmente terras incultas que serviam para cultivar cerais, para pastos comuns e de logradores postos ao dispor da população local.

A defesa de São de São Pedro

A defesa de São de São Pedro, a sudoeste da povoação, numa área arborizada e ligeiramente ondulada, era todos os anos dividida em sortes, ou seja, em partes de um moio de semente, cerca de uma dezena de hectares, as quais eram leiloadas e cedidas pela melhor oferta e nelas se praticava um afolhamento trienal, como nas restantes herdades da região. Este afolhamento não era rigorosamente respeitado, pois uma parte da terra em repouso era utilizada com outras culturas.
Como se vê, o cultivo destas sortes da defesa de São Pedro era feito em regime de exploração privada pelos que tinham conseguido, em leilão, arrematar o direito ao seu uso pelo período que decorria entre uma sementeira e a sua colheita. Era uma prática que nada tinha de trabalho colectivista..
Depois das ceifas a Câmara vendia os restolhos pela melhor oferta. Mas, mesmo no tempo dos restolhos, uma parte da defesa de São Pedro, estava à disposição dos animais dos habitantes da vila.
Era numa parte integrante da Defesa de São Pedro – o Rossio – que a população podia realizar anualmente as suas eiras onde, após as ceifas, se procedia à debulha dos cereais. A notícia que a seguir se transcreve mostra a importância que a Defesa de São Pedro tinha para a população de Campo Maior, a qual se vai manter até ao século XX:

A VOZ DO ALEMTEJO, Nº 258, Elvas, Sábado, 25 de Julho de 1863
Campo Maior (correspondência particular)

“No dia 21 do corrente pelas 3 horas da tarde manifestou-se o fogo nas eiras públicas do Rossio de S. Pedro desta vila … naquele local havia próximo de 3 mil a 4 mil moios de trigo … sendo o Sr. administrador do concelho o primeiro que se apresentou no sítio do fogo à testa do qual se conservou…para evitar que o fogo se comunicasse aos mais celeiros contíguos, que não seriam menos de 800.
Não sendo menos dignos de iguais encómios e felicitações os mui nobres proprietários que correram de pronto ao lugar do incêndio… e ainda mais se deve ao geral da povoação que, ouvindo tocar o sino da câmara, abandonaram as suas casas, correndo da melhor vontade, de moto próprio, a acudir a um tão inesperado incidente…tornando-se muito distintos por esta ocasião os serviços prestados pelos senhores: subdirector da alfândega José das Dores; os artistas José António de Bastos, José Mendes da Mota, e Dâmaso de Albuquerque; os trabalhadores Manuel dos Santos Valadim, José Duarte, Manuel das Chagas e outros muitos cujos nomes ignoramos…
Campo Maior 22 de Julho de 1863”    
           
            Nota: O mesmo jornal abriu subscrição pública para ajuda aos que tinham sofrido significativas perdas com o incêndio e foi publicando as listas desses contributos recebidos, que foram bastantes e, alguns, bastante avultados.

IV Rota dos Presépios - Presépio do Município de Campo Maior construído no Jardim Municipal


Publicamos hoje as imagens do Presépio do Município, construído no Jardim Municipal.
Com a chegada do Natal, o espírito próprio da época invadiu Campo Maior.
Para isso, muito contribuem a IV Edição da Rota dos Presépios, que este ano conta com cerca de 80 participações, e a Iluminação que dá vida a algumas das principais artérias de Campo Maior e Degolados.
Paralelamente foi instalado no Centro Histórico um sistema de som de rua que vem também contribuir para aumentar a magia desta época festiva.


IV Edição da Rota dos Presépios em Campo Maior conta com oito dezenas de participantes


Com a chegada do Natal, o espírito próprio da época invadiu Campo Maior.
Para isso, muito contribuem a IV Edição da Rota dos Presépios, que este ano conta com cerca de 80 participações, e a Iluminação que dá vida a algumas das principais artérias de Campo Maior e Degolados.
Paralelamente foi instalado no Centro Histórico um sistema de som de rua que vem também contribuir para aumentar a magia desta época festiva.
À medida do possível, o Campomaiornews aqui vai publicando as imagens de todos os presépios participantes nesta iniciativa do Município.

Concerto da Banda e diversão de Natal pelos Animadores Estagiários dinamizam Mercado da Praça


A manhã do dia 11 de Dezembro, contou com o tradicional Mercado da Praça que nesta edição incluiu a actuação da Banda 1º de Dezembro, que recentemente cumpriu o seu 80º aniversário.
Para além disso, um grupo de alunos Animadores Estagiários, do Curso de Animação da Escola Secundária, animou esta manhã, com alguma animação alusiva ao Natal.

Há 149 anos, dia 13 de Dezembro de 1867 população de Campo Maior faz greve geral




Há precisamente 149 anos, a população de Campo Maior insurgiu-se contra uma decisão que extinguia o concelho e o anexava ao concelho de Elvas. Actualmente, e em memória desse facto, existe uma rua na vila precisamente com o nome de Rua 13 de Dezembro (Antiga Rua da Fonte de Cima, conhecida como A Canada). Este é um episódio da História de Campo Maior que o Campomaiornews aqui quer relembrar.

História da Vila de Campo Maior

Origem do nome: A lenda diz que a povoação foi fundada por vários chefes de família que viviam dispersos no campo e resolveram agrupar-se para uma maior protecção. Descobrindo um espaço aberto, um diz para os outros: "Aqui o campo é maior".Vestígios de proveniência diversa permitem concluir que o actual território do concelho de Campo Maior foi habitado desde a época Pré-Histórica.
Certamente foi uma Povoação Romana, dominada por Mouros durante meio milénio e conquistada por cavaleiros cristãos da família Pérez de Badajoz em 1219, que posteriormente ofereceram a aldeia pertencente ao concelho de Badajoz à Igreja de Santa Maria do Castelo.
Em 31 de Maio de 1255, D. Afonso X, rei de Leão, eleva-a a Vila.
O Senhor da Vila, o Bispo D. Frei Pedro Pérez concede, em 1260, o primeiro foral aos seus moradores assim como o seguinte brasão de armas : N. Sr.ª com um cordeiro, e a legenda “Sigillum Capituli Pacensis”.
Em 31 de Maio de 1297, através do Tratado de Paz de Alcanizes assinado em Castela por D. Fernando IV, rei de Leão e Castela e D. Dinis, passa a fazer parte de Portugal, juntamente com Olivença e Ouguela.
Campo Maior vai pertencer sucessivamente a D. Branca, irmã de D. Dinis, em 1301 ; a D. Afonso Sanches, filho ilegítimo do mesmo rei, em 1312 ; e novamente ao rei D. Dinis em 1318.
O seu castelo que se ergue a leste da vila foi reedificado por D. Dinis em 1310, e foi no século XVII e XVIII que se levantaram fortificações tornando Campo Maior numa importante praça forte de Portugal.
Como reflexo da influência castelhana em Campo Maior, durante a Revolução de 1383-85, a guarnição militar e os habitantes da vila colocam-se ao lado do rei de Castela, tornando-se necessário que o Rei D. João I de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira se desloquem propositadamente ao Alentejo com os seus exércitos para a cercarem durante mais de um mês e meio e ocuparem pela força, em fins de 1388.
D. João II deu-lhe novo brasão: um escudo branco, tendo as armas de Portugal de um lado, e de outro S. João Baptista, patrono da vila.
Em 1512, o rei D. Manuel I concede foral à vila de Campo Maior.
Desde os fins do Século XV, muitos dos perseguidos pela Inquisição em Castela refugiam-se em Portugal. A população de Campo Maior vai aumentar substancialmente à custa da fixação de residência de muitos desses foragidos.
A comunidade judaica ou rotulada como tal era tão numerosa na vila no Século XVI que nas listas dos apresentados em autos de fé realizados em Évora pela Inquisição, Campo Maior aparece entre as terras do Alentejo com maior número de acusados de judaísmo.
A guerra com Castela a partir de 1640 vai produzir as primeiras grandes transformações. 
A necessidade de fortificar a vila que durante os três últimos séculos se desenvolvera acentuadamente para fora da cerca medieval, a urgência em construir uma nova cintura amuralhada para defesa dos moradores da vila nova dos ataques dos exércitos castelhanos, vai obrigar o rei a enviar quantias avultadas em dinheiro, engenheiros militares, operários especializados e empregar um numeroso contingente de pessoal não qualificado. Os contingentes militares são então numerosos. Calcula-se que na Segunda metade do Século XVII, em cada quatro pessoas residentes na vila, uma era militar. Campo Maior foi, durante algum tempo quartel principal das tropas mercenárias holandesas destacadas para o Alentejo. A vila torna-se naquele tempo o mais importante centro militar do Alentejo, depois de Elvas.
Em 1712, o Castelo de Campo Maior vê-se cercado por um grande exército espanhol comandado pelo Marquês de Bay, o qual durante 36 dias lança sobre a vila toneladas de bombas e metralha, tendo conseguido abrir uma brecha num dos baluartes; o invasor ao pretender entrar por aí, sofre pesadas baixas que o obrigam a levantar o cerco.
No dia 16 de Setembro de 1732, pelas três da manhã, desencadeia uma violenta trovoada, o paiol, contendo 6000 arrobas de pólvora e 5000 munições, situado na torre grande do castelo é atingido por um raio, desencadeando de imediato uma violenta explosão e um incêndio que arrastou consigo cerca de dois terços da população.
D. João V determina a rápida reconstrução do castelo. A vila vai erguer-se lentamente das ruínas e aos poucos refazer-se para voltar a ocupar o lugar de primeira linha nos momentos de guerra e de local de trocas comerciais e relacionamento pacífico com os povos vizinhos de Espanha, nos tempos de paz.
No Século XVIII termina a construção das actuais Igrejas da Misericórdia e da Matriz, e lança-se a primeira pedra para a fundação da Igreja de S. João. A vila que até então só tivera uma freguesia urbana é dividida nas duas actuais, Nossa Senhora da Expectação e São João Baptista, em 1766.
Os primeiros anos do Século XIX são em Campo Maior de grande agitação. Um cerco, em 1801, pelos espanhóis e uma revolução local, em 1808, contra os franceses que então invadiram Portugal o comprovam.
A sublevação campomaiorense contra a ocupação napoleónica vai sair vitoriosa devido ao apoio do exército de Badajoz que permanece na vila durante cerca de três anos.
Em 1811 surge uma nova invasão francesa que fez um cerco cerrado durante um mês à vila, obrigando-a a capitular. Mas a sua resistência foi tal que deu tempo a que chegassem os reforços luso-britânicos sob o comando de Beresford, que põe os franceses em debandada, tendo então a vila ganho o título de Vila Leal e Valorosa, título este presente no actual brasão da vila.
As lutas entre liberais e absolutistas em Campo Maior são também acontecimentos assinaláveis.
A «cólera morbis» mata, em 1865, durante cerca de dois meses e meio, uma média de duas pessoas por dia.

Em 1867, tentam extinguir Campo Maior como sede de concelho, agregando-lhe Ouguela e anexando-o ao concelho de Elvas. Tal decisão provoca um levantamento colectivo da povoação, que em 13 de Dezembro, entra numa verdadeira greve geral.

O concelho é definitivamente acrescido da sua única freguesia rural, em 1926 – Nossa Senhora dos Degolados.

Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior elege orgãos sociais para o quadriénio 2017/2020




A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior vai reunir em Assembleia Geral, no próximo dia 14 de Dezembro, pelas 20,30 horas, com um ponto único na ordem de trabalhos:
- Eleição dos Orgãos Sociais para o quadriénio 2017/2020.
A Assembleia Geral Eleitoral da Santa Casa tem lugar na Sala de Reuniões da Provedoria, sita no Largo Dr. Alberto Santos, em Campo Maior.

CURPI-Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Campo Maior elege orgãos sociais para o quadriénio 2017/2020


A CURPI, Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Campo Maior vai reunir em Assembleia Geral, no próximo dia 17 de Dezembro, pelas 10 horas, com um ponto único na ordem de trabalhos:
- Eleição dos Corpos Gerentes para o quadriénio 2017/2020.
A Assembleia Geral Eleitoral da CURPI tem lugar na sede da instituição, sita na Avenida Liberdade, em Campo Maior.

Em Campo Maior já se respira Natal. Para além dos presépios, iluminações e motivos natalícios engalanam vários locais e monumentos da vila


Os Presépios em exposição em Campo Maior animam a quadra natalícia. Para além disso, várias artérias, monumentos e vários edifícios de Campo Maior encontram-se devidamente engalanados com motivos natalícios.
A objectiva do colaborador do Campomaiornews, Joaquim Candeias, foi registar alguns desses motivos, tais como o presépio elaborado pelo mnicípio, no Jardim Municipal. Ao longo desta quadra, e sempre que possível iremos actualizando o álbum.

Atletismo da UF Degolados alcançou quarta posição por equipas no Corta-Mato do Clube Elvense de Natação em Elvas


Equipa de Atletismo da UF Degolados, participou hoje, dia 10 de Dezembro, em mais uma edição, a sexta, do Corta Mato do Clube Elvense de Natação (CEN), Memorial António Leitão, na cidade de Elvas.
Conseguindo uma boa prestação, em termos de resultados, a UF Degolados alcançou o 4º lugar em termos colectivos, com 17 pontos.
Pontuavam para esta classificação os 5 primeiros atletas de cada escalão. Em termos individuais os atletas de Degolados alcançaram as seguintes classificações:
- Yara Cirilo - 6º Benjamins A
- Miguel Gaião - 2º Benjamins A
- Iolanda Gaião - 3º Infantil 
- Roberto Gaião - 5º Iniciado
- Miguel Caldeira - 2º Iniciado
- André Carretas -3º Sénior
- Alcino Cirilo - 5º Veterano 55
- Luis Gaião - 5 Veterano 40