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Opinião: A INTEGRAÇÃO DE CAMPO MAIOR NA SOBERANIA DO REINO DE PORTUGAL, por Francisco Galego

Mapa de Portugal - Tratado de Alcanizes. Imagem: JPOC

Com a sua integração plena no reino de Portugal, Campo Maior, Ouguela e Olivença, foram, quanto ao domínio eclesiástico, integradas na diocese de Ceuta, criada em 1414, até que a diocese de Elvas foi criada por bula do Papa Pio V, de 9 de Junho de 1570. Esta integrava as vilas de Campo Maior, Ouguela e Olivença que tinham pertencido à diocese de Ceuta e mais as vilas de Juromenha, Vila Fernando, Vila Boim, Alandroal, Fronteira, Monforte, Alter do Chão, Alter Pedroso, Cabeço de Vide, Veiros, Seda, e Barbacena, desanexadas do arcebispado de Évora.
A diocese de Elvas foi suprimida em de 30 de Setembro de 1881, em simultâneo com a diocese de Castelo Branco. O seu território foi maioritariamente reintegrado na arquidiocese de Évora (com excepção das freguesias de Degolados  e Cabeço de Vide  e do concelho de Alter do Chão, que passaram para a, também então criada, diocese de Portalegre ).
Presentemente, o título de bispo titular de Elvas continua a ser usado por bispos auxiliares, à semelhança do que sucede com outras dioceses históricas de Portugal extintas.
Nuno Brás da Silva Martins, bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa é, desde 2011, bispo titular de Elvas.

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