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Faleceu o Comendador Rui Nabeiro. Campo Maior está de luto


Campo Maior está de luto. Faleceu o Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro.

Na manhã de hoje, 19 de Março, fomos surpreendidos pelo comunicado enviado pelo Grupo Nabeiro, dando conta do falecimento deste ilustre campomaiorense.

"É com profundo pesar que a família Nabeiro informa que faleceu hoje, dia 19 de março, o Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro, Presidente e Fundador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, aos 91 anos.
O espírito empreendedor e a sua ética de trabalho estiveram sempre presentes nos momentos decisivos da sua vida. Em 1961, criou a Delta Cafés, dando origem a um grupo empresarial que hoje lidera o mercado dos cafés em Portugal e hoje em forte expansão nos mercados internacionais.
Toda a família Delta está profundamente triste com esta perda e estende as sinceras condolências a todos aqueles que também hoje perderam um grande amigo. Estamos todos empenhados em continuar o seu legado e honrar a sua visão, continuando a produzir o melhor café do mundo, apoiando as comunidades locais e promovendo a sustentabilidade.
O Comendador Rui Nabeiro encontrava-se hospitalizado no Hospital da Luz, devido a problemas respiratórios.
A data e o programa das cerimónias fúnebres serão oportunamente comunicados."

O Campomaiornews, neste momento de profundo pesar, endereça os pêsames a toda a família do Comendador Rui Nabeiro.

Biografia | Manuel Rui Azinhais Nabeiro


Manuel Rui Azinhais Nabeiro nasceu a 28 de março de 1931, em Campo Maior, Portugal.
Filho de Manuel dos Santos Nabeiro e de Maria de Jesus Azinhais. Casou com Alice do Carmo Gonçalves Nabeiro e tiveram dois filhos - Helena Maria Gonçalves Nabeiro Tenório e João Manuel Gonçalves Nabeiro, que integram o Conselho de Administração do Grupo Nabeiro - Delta Cafés - e quatro netos Rui Miguel Nabeiro, atual CEO do Grupo Nabeiro - Delta Cafés, Rita Nabeiro e Ivan Nabeiro, que integram o órgão executivo, e Marcos Tenório Bastinhas.
Com o ensino básico de habilitações, logo nos bancos de escola se salientava dos demais colegas pela sua iniciativa e pela sua capacidade de liderança. Aos dezassete anos, após a morte do pai, assumiu os destinos da pequena sociedade familiar, a Torrefacção Camelo Lda.
O espírito empreendedor e a forte ética de trabalho estiveram sempre presentes nos momentos decisivos da sua vida e, em 1961, criou a Delta Cafés , dando origem a um grupo empresarial que hoje lidera o mercado dos cafés em Portugal e em forte expansão nos mercados internacionais.
Passados poucos meses da sua fundação, a marca Delta era distribuída em todo o país, abrindo um entreposto comercial em Lisboa, em 1963 e outro no Porto, em 1964.
Antes do 25 de abril de 1974, e por duas vezes, Rui Nabeiro foi nomeado presidente da Câmara Municipal de Campo Maior — em 1962 e em 1972 – voltando a exercer o cargo em 1977, sendo reeleito duas vezes, e mantendo-se no cargo até 1986, Com uma visão futurista e de ambição, fundou a Novadelta no ano de 1982 e dois anos mais tarde criou a maior fábrica de torrefação da Península Ibérica, existente na época.
O Grupo Nabeiro – Delta Cafés nasce em 1988 dando origem à criação de mais de duas dezenas de empresas e com intervenção direta em áreas tão diversas como a agricultura e vitivinicultura, distribuição alimentar e de bebidas, retalho automóvel, comércio imobiliário e hotelaria.
A Delta Cafés, na pessoa do seu fundador, Manuel Rui Azinhais Nabeiro, transportou para o modelo de negócio a essência relacional da magia do café. O relacionamento entre a Delta e os seus clientes é em todo idêntico ao do homem do balcão e do seu cliente de todas as manhãs, pois aprenderam juntos a confiar e a partilhar a vida no sabor e aroma de uma chávena de café.
Desde a sua fundação, a Delta assentou em valores sólidos e princípios que se reflectiram na criação de uma marca de Rosto Humano, assente na autenticidade das relações com todas as partes interessadas.
Pelo reconhecimento de mérito empresarial, foi-lhe atribuído o grau de Comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial – Classe Industrial, pelo Presidente da República Mário Soares, a 9 de Junho de 1995.
A 5 de Janeiro de 2006 foi novamente distinguido como Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Em 2007 inaugurou o Centro Educativo Alice Nabeiro, para dar resposta às necessidades extra-escolares das crianças de Campo Maior, um espaço orientado pela visão do seu mentor, que desde a sua raiz quis fazer do CEAN uma escola onde as crianças ambicionem ser empreendedoras, proactivas, talentosas e que se possam destacar pelo seu potencial.
Com o patrocínio da Delta a Universidade de Évora criou, em 2009, a Cátedra Rui Nabeiro, destinada à promoção da investigação, do ensino e da divulgação científica na área da biodiversidade. Ainda em 2009, recebeu uma das maiores distinções atribuídas pelo país vizinho e, por indicação do Rei de Espanha, foi honrado com a notável insígnia – A Comenda da Ordem de Isabel a Católica. Em 2010 foi nomeado Cônsul Honorário de Espanha, com jurisdição nos distritos de Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.
Em 2012 recebeu o doutoramento “Honoris causa” em Ciência Política, atribuído pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Em 2021 foi homenageado pela Câmara Municipal de Coimbra com a Medalha da Cidade de Coimbra e, no mesmo ano, foi agraciado pela Câmara Municipal de Lisboa, com a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa, e recebeu a Chave de Vila Nova de Gia, a mais alta distinção honorífica desse município.
Em Junho de 2022 a Universidade de Coimbra, sob proposta da Faculdade de Economia, atribuiu a Rui Nabeiro o Doutoramento Honoris Causa, pelo seu indiscutível mérito profissional e qualidades humanas que constituem uma referência inspiradora para toda a sociedade. No mesmo ano foi considerado o líder mais relevante e com melhor reputação de Portugal, segundo o estudo anual RepScore da Consultora OnStrategy.
Ainda em 2022 foi condecorado pelo Exército com a Medalha de D. Afonso Henriques – Mérito do Exército, 1.ª classe e agraciado com o Globo de Ouro de Mérito e Excelência – SIC, outorgado pela estação televisiva SIC.
Entre outras distinções conta-se o Prémio Personalidade de Confiança atribuído pelas Selecções do Reader’s Digest por diversas ocasiões e o Prémio Carreira Qualidade atribuído pela Associação Portuguesa para a Qualidade.

A Cimeira Ibérica e os territórios transfronteiriços: adivinham-se tempos de esperança?


No dia de ontem, 14 de março, deu-se início a mais uma Cimeira Ibérica em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, que marca o 34º encontro bilateral entre Portugal e Espanha. O fim do encontro vai ser marcado pela reunião plenária entre os governos de António Costa e o seu homólogo Pedro Sánchez onde “serão assinados mais de uma dezena de memorandos, que abrangem praticamente todas as áreas dos ministros (portugueses) que participam na cimeira” confirmou uma fonte do executivo português à agência Lusa.
Neste abrangente leque de conversações, onde estiveram em evidência temas como o alinhamento europeu e a celebração de José Saramago, encontra-se em destaque a questão da estratégia transfronteiriça, com foco na revitalização de pequenos municípios junto à fronteira.
O alinhamento entre os dois países vizinhos no âmbito da agenda europeia ficou evidenciado no debate acerca das regras fiscais ou de governação económica e da energia, em que ambos se congratulam pela limitação do preço do gás usado para produzir eletricidade e pelo H2MED, o projeto de gasodutos que visa transportar hidrogénio verde (produzido através de energias renováveis) entre Portugal, Espanha e França.
No que toca às estratégias de desenvolvimento nas regiões de fronteira, serão celebrados memorandos de entendimento e declarações de intenções, assunto anteriormente abordado e anunciado na Cimeira da Guarda em 2020. Será elaborada uma agenda cultural comum para estes territórios raianos contemplando mais de 30 atividades, nas quais estão em evidência o projeto das escolas bilingues e interculturais, projetos de revitalização de aldeias que sofrem as consequências do despovoamento e ainda o “campus rural”, iniciativa espanhola que tem como objetivo a realização de estágios curriculares do ensino superior em municípios de menor dimensão. A Estratégia Comum de Desenvolvimento Tranfronteiriço de Portugal e Espanha “tem sido protagonista dos acordos saídos das cimeiras bilaterais”, confirma o jornal Observador que ainda acrescenta que esta estratégia engloba 1.551 freguesias (cerca de 50% do total português e 62% do território nacional e inclui 1.231 municípios espanhóis (17% do território). O programa tem como objetivo “trazer investimento empresarial, inovador e competitivo”, palavras de Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, à agência Lusa.
É de relembrar ainda que, recentemente, foi construída a Plataforma Logística do Sudoeste Europeu em Badajoz que conta já com 11 empresas instaladas, com destaque para a gigante multinacional Amazon, algo que veio mudar significativamente o panorama da região, principalmente de Campo Maior e Elvas, a todos os níveis. Desde a sua conclusão e segundo o site “Badajoz, Capital en la frontera”, a Plataforma tem uma capacidade de 16.500 toneladas por dia, convertendo-a assim numa das áreas logísticas mais importantes da Península Ibérica, e contou com duas fases de desenvolvimento, a primeira destinada ao tráfego de mercadorias e a segunda que visa a construção de caminhos de ferro. As instalações foram criadas com o objetivo de integrarem a linha ferroviária Sines-Évora-Badajoz, que por sua vez, em conjunto com outros corredores farão a ligação aos continentes americano e asiático através do Canal do Panamá.
Adivinham-se tempos de esperança para os territórios da fronteira ibérica, dando-se assim um passo bastante significativo rumo à coesão de territórios que têm vindo a sofrer nas últimas décadas as consequências da centralização litoral.

Casa do Benfica nº 1 solidária, ao ajudar famílias vítimas das cheias em Campo Maior


Como vem sendo hábito, este Natal, mais uma vez, os atuais dirigentes, sócios e amigos da Casa do Benfica em Campo Maior (CBCM), voltaram a pôr em prática a responsabilidade social da sua associação, angariando fundos para apoiar os mais necessitados. Este ano a decisão tomada foi a de apoiar os conterrâneos campomaiorenses que se viram subitamente “engolidos” pela água das cheias que assolaram a vila de Campo Maior no passado dia 13 de dezembro.
Na tarde de hoje, 30 de dezembro, a Casa do Benfica em Campo Maior entregou a uma família o primeiro “voucher” que poderá ser trocado por eletrodomésticos no Comércio Local, uma vez que a iniciativa também visa, simultaneamente, apoiar o Comércio Local.
Estas família, que estão neste momento a passar mais dificuldades, a uma das quais foi já entregue um voucher, foram previamente sinalizadas pelo Município de Campo Maior, com o qual a CBCM contactou previamente.



Todos os anos nesta época a CBCM apoia alguém mais necessitado, seja uma família, uma casa ou uma instituição. Nesse sentido, puseram em marcha uma campanha de angariação de fundos para poder suprir equipamentos de “primeira necessidade” às famílias mais afetadas pelas cheias no concelho. De acordo com o Presidente da Casa do Benfica em Campo Maior, Miguel Minas, “este é também o nosso “campeonato”, e mais importante que qualquer derby, clássico ou jogo de Champions”. O dirigente, mostrando-se orgulhoso por esta onda de solidariedade acrescenta que “os campomaiorenses irão continuar a demonstrar a sua união, compaixão e solidariedade”.

Comendador Rui Nabeiro recebeu o prémio de Mérito e Excelência na XXVI Gala dos Globos de Ouro


O Comendador Rui Nabeiro é o grande vencedor do prémio Mérito e Excelência, entregue por Francisco Pinto Balsemão, diretor da Impresa, detentora da SIC, na XXVI Gala dos Globos de Ouro, que decorre na noite deste domingo, dia 2 de outubro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Nascido a 28 de março de 1931 no seio de uma família humilde de Campo Maior, distrito de Portalegre, Manuel Rui Azinhais Nabeiro, hoje com 91 anos, começou a trabalhar por volta dos 12, ajudando a mãe numa pequena mercearia e o pai e os tios na torra do café. Aos 17 anos, após a morte do pai, assumiu os destinos da pequena torrefação familiar e para fazer crescer a empresa fomentou a venda de café em Espanha, constituindo mais tarde, em sociedade com os seus tios, a Torrefação Camelo.
Acabaria por vender a sua participação aos familiares, criando finalmente, em 1961, a Delta Cafés, que além de um pequeno armazém de mercearias, logo se iniciou na torra do café. Nascia assim a marca Delta, que passados poucos meses se distribuía já em todo o país, sendo hoje uma das maiores no ramo.
Em 1984, criou uma nova fábrica de torrefação, na época a maior da Península Ibérica, e em 1988 a holding Nabeirogest, através da qual soma, atualmente, investimentos no ramo agrícola, com a produção de azeite e vinhos, com a criação da Adega Maior, e ainda na distribuição alimentar e de bebidas, no retalho automóvel, no comércio imobiliário e na hotelaria, com negócios em vários pontos do mundo.
Reconhecido como um dos maiores empreendedores portugueses, grande impulsionador da economia da sua vila natal, Campo Maior, e do país, Rui Nabeiro é um empregador que lida com respeito com os seus cerca de 3800 trabalhadores, um benemérito envolvido em diversas causas solidárias e um homem preocupado com a sustentabilidade.
Com uma vida de trabalho árduo, que o impediu de seguir os estudos além da então quarta classe, já recebeu distinções como o grau de comendador da Ordem Civil do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial – Classe Industrial, atribuído em 1995 por Mário Soares, e o de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, atribuído em 2006 por Jorge Sampaio.
Conscientes das necessidades existentes em seu redor, inaugurou em 2007 o Centro Educativo Alice Nabeiro (nome dado em homenagem à mulher, com quem se casou em 1957), para responder às necessidades extraescolares das crianças desfavorecidas de Campo Maior. Com o patrocínio da Delta, a Universidade de Évora criou, em 2009, a Cátedra Rui Nabeiro, destinada à promoção da investigação, do ensino e da divulgação científica na área da biodiversidade.
A construção do seu império, que o transformou num dos homens mais ricos do país, não o tornou avarento, antes pelo contrário, levou-o a querer proporcionar melhores condições de vida aos mais desfavorecidos, defendendo que a ambição não deve ser “individualista, mas sim virada para a comunidade”. “Não há dúvida nenhuma de que tudo o que se possa fazer em prol do desenvolvimento e de criar riqueza deve ser dividido por quem não tem”, disse, em 2021, em entrevista à CARAS.
Paralelamente aos negócios, que lhe ocuparam praticamente toda a vida, Nabeiro teve ainda uma carreira na política, tendo sido presidente da Câmara Municipal de Campo Maior em 1962 e 1971, e, concorrendo pelo PS, foi ainda eleito para o cargo em 1977, sendo reeleito duas vezes e mantendo-se à frente dos destinos da vila até 1986, tornando-a um caso ímpar de desenvolvimento no Alentejo.

Celebrar a Liberdade, mantendo vivo o espírito de Abril estampado no sorriso das crianças


Celembram-se hoje 48 anos da Revolução de 25 de Abril de 1974. Há precisamente dois anos, em 25 de Abril de 2020, escrevi o seguinte texto:

Em tempos de isolamento social e estado de emergência, devido à pandemia do covid-19, as celebrações da data primordial da nossa democracia, o 25 de Abril de 1974, ficam confinadas, essencialmente, às plataformas digitais e redes sociais.
Ainda assim, faz-se em Liberdade, mas com responsabilidade. A responsabilidade de lutar contra um inimigo invisível que veio colocar à prova a capacidade de resistência do ser humano.
Hoje a luta não é igual. Não são as forças armadas a derrubar um sistema opressivo e a por fim a uma guerra colonial que dizimou milhares de portugueses. Hoje são os "soldados da paz e da vida" que lutam para defender as nossas vidas deste vírus, um inimigo traiçoeiro e invisível.
Há 46 anos, o Povo saiu à rua para festejar a Liberdade. Hoje, o mesmo Povo, mantém-se em casa para garantir e defender a mesma Liberdade. Tal como em Abril de 74, também agora, acredito, vamos vencer.
Esta data continuará a ser lembrada no futuro e serão lembrados os que, um dia, saíram à rua e os que, em outros dias, tiveram que ficar em casa para vencer.
Celebrando esta data, independentemente das circunstâncias, é fundamental cumprirmos, todos, as orientações para vencermos esta luta, e assim, possamos garantir que no futuro, se continue a manter vivo o espírito de Abril, estampado no sorriso das crianças."

Ironia do destino, passados dois anos, numa altura em que praticamente podemos afirmar que vencemos a pandemia, que nos libertámos do uso das máscaras, eis que nos vimos ensombrados por uma guerra sem sentido. Numa altura em que começámos a ver os sorrisos estampados nos rostos, eis que o semblante volta a ficar carregado devido às preocupações resultantes de uma guerra na Europa.
Celebrar o 25 de Abril de 1974 é celebrar o espírito da paz. Hoje esse simbolismo ganha maior relevância, dadas as circunstâncias. Cada vez mais importa manter vivo, e rejuvenescer o espírito de Abril, para que, principalmente aqueles que são o garante do futuro, as crianças, continuem com o sorriso estampado no rosto, a viver em democracia, em liberdade, em paz e fraternidade. Que pelo menos nesta matéria sejamos exemplo para o mundo.

Joaquim Folgado

Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior está de parabéns ao celebrar hoje o 70.º aniversário

Fundadores da Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior: (da esquerda para a direita) João da Mota Veiga, Francisco Restolho, Joaquim Nunes de Andrade Junior, João Mineiro, Rombão, Marciano Cipriano, Calaço e João Cardoso


Fundada a 20 de abril de 1952, a Casa do Benfica em Campo Maior, a número 1 do Clube em todo o mundo, está de parabéns ao celebrar hoje o 70.º aniversário.
Para assinalar 70 anos de dedicação ao Benfica e ao Benfiquismo, a Casa organiza um jantar de aniversário que vai ter lugar no restaurante Centro Polivalente de Degolados, na sexta-feira, 22 de abril, às 20h00, e contará com as presença de dirigentes do Sport Lisboa e Benfica, nomeadamente o vice-presidente Domingos Almeida Lima, o diretor para as relações internacionais, Simão Sabrosa, o diretor do departamento das Casas do Benfica, Jorge Jacinto, e a Águia Vitória, que faz sempre as delícias dos Benfiquistas.
O atual presidente da Casa do Benfica em Campo Maior, Miguel Gama Minas, exalta os 70 anos da embaixada e a responsabilidade que acarreta ser a Casa número 1 do Glorioso.
"Ser a Casa número 1, num universo de quase 300 Casas, Filiais e Delegações do Sport Lisboa e Benfica, acarreta muitas responsabilidades, mas também o fervor e amor da vila de Campo Maior à Mística do Clube", frisou.
(em cima) Sr. Andrade, Diretor do SLB, Diretor do SLB, Diretor do SLB, Diretor do SLB, Sr. João Mineiro e Sr. Calaça
(ao centro) Sr. Mota Veiga, Sr, Marciano Cipriano, Dr. Martinho Botelho, Dr. Francisco Pinheiro, Sr. João Rafael Cardoso, Sr. João Botelho e e Sr. Rodrigo Coutinho
(em baixo) Diretor do Jornal "O Benfica" Rebelo da Silva, Sr. João Mourato e Sr. José Tomatas

Recorde-se que a Casa do Benfica em Campo Maior, conforme documentam as fotos, foi inaugurada no dia 20 de Abril de 1952, e contou com a presença de uma comitiva do Sport Lisboa e Benfica, encabeçada por Manuel Abril Junior, presidente da direcção do clube à época. Dos orgãos sociais da 1ª Casa do Benfica no mundo faziam parte Francisco Gama Pinheiro (Presidente da Asembleia Geral), João Rafael Cardoso (Secretário-Geral), Joaquim Nunes de Andrade Junior (Presidente do Conselho Fiscal), e João da Mota Veiga (Presidente da Direcção).
O Campomaiornews endereça os parabéns à Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, pelo seu aniversário, desejando que continue a desenvolver as suas atividades, contribuíndo também para o desenvolvimento do concelho de Campo Maior.

Comendador Manuel Rui Azinhais Nabeiro de parabéns, ao celebrar hoje o seu 91º aniversário

O empresário campomaiorense, Comendador Rui Nabeiro, fundador e administrador do Grupo Nabeiro - Delta Cafés, está de parabéns, ao comemorar hoje, dia 28 de Março de 2022, o seu 91º aniversário.
Neste mesmo dia, o Centro Educativo Alice Nabeiro celebra quinzeanos de existência e a obra que construiu, o Centro de Ciência do Café (CCC), assinala o sexto aniversário.
Neste momento difícil, em que a humanidade enfrenta um enorme desafio, junto da sua família, dos amigos e colaboradores, Rui Nabeiro continua a expressar o seu contentamento e o desejo de continuar a trabalhar em prol da sua terra, tendo em vista, sempre, o bem estar das pessoas.
Nesta ocasião do 91º aniversário do Comendador Rui Nabeiro, o Campomaiornews, com Joaquim Folgado e Joaquim Candeias, deseja votos de um feliz aniversário, e que o futuro lhe continue a permitir os maiores sucessos.

Bens alimentares e produtos de higiene, angariados pela Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, foram entregues na Loja Social

Os bens alimentares e produtos de higiene angariados na Caminhada Solidária promovida pela Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, foram entregues na Loja Social do Município de Campo Maior, na manhã de hoje, 23 de Março.
Recorde-se que esta foi uma iniciativa para assinalar o Dia do Pai, que juntou mais de quatro dezenas de pessoas, com o objectivo solidário de recolher o maior número de alimentos e produtos de higiene, que foram agora doados à Loja Social do Município de Campo Maior, para apoio social.
O objectivo principal desta iniciativa, fazendo juz à forma solidária de estar e de atuar desta associação Benfiquista em Campo Maior, foi cumprido e, a Casa do Benfica em Campo Maior fez questão de agradecer a todos os que se juntaram para participar, tal como a responsável da Loja agradeceu à Casa do Benfica, em nome do Projecto da Loja Social do Município de Campo Maior.

Notícia relacionada:

Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, assinala o Dia do Pai com Caminhada Solidária


Assinalando o Dia do Pai, 19 de Fevereiro, a Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, levou a efeito na manhã de hoje, uma Caminhada Solidária, onde se juntaram Pais e Filhos, sob o lema, o meu é o Pai N.º1.
O objectivo principal desta iniciativa, fazendo juz à forma solidária de estar e de atuar desta associação Benfiquista em Campo Maior, foi o de recolher o maior número de alimentos e produtos de higiene, que irão doados à Loja Social do Município de Campo Maior. Em troca das dádivas de produtos alimentares, como forma de inscrição no evento, os participantes receberam uma t-shirt alusiva á data, que celebra o Dia do Pai.
Entre Pais e filhos, familiares e amigos, que aderiram à iniciativa da Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior, cerca de quatro dezenas de pessoas percorreram os 5 Km previstos para a caminhada, que passaram por locais emblemáticos da vila de Campo Maior, tais como o castelo e as fortificações abaluartadas, para além do Centro Cultural e Parque Verde, terminando no espaço Sede da Casa do Benfica nº 1 em Campo Maior.











As Festas são do Povo, e é o Povo de Campo Maior que, de agora em diante, é Património da Humanidade


As Festas do Povo de Campo Maior são Património Imaterial da Humanidade, de ontem, dia 15 de dezembro de 2021. Campo Maior e os campomaiorenses estão de parabéns.
Fazendo a devida e merecida referência a este título alcançado através do trabalho feito ao longo de anos, pelas mãos dos campomaiorenses, reproduzo aqui o texto publicado pelo Município de Campo Maior.

"“Há um sítio no mundo onde as flores nascem quando o Povo quer!”
As Festas do Povo de Campo Maior são Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
A candidatura daquela que é uma das maiores manifestações de trabalho voluntário e de arte popular do nosso país foi hoje aprovada durante a XVI Sessão do Comité Intergovernamental da UNESCO que decorre em Paris, França.
Campo Maior vê assim o seu nome e a sua tradição maior inscritos a letras de ouro junto a outras manifestações culturais do Alentejo, como o Cante Alentejano, o Figurado de Barro de Estremoz, os Chocalhos de Alcáçovas, entre outros.
Este é, por isso, um momento histórico para Campo Maior e para os campomaiorenses que veem assim ser reconhecida uma tradição com mais de um século de história.
Este reconhecimento é de Campo Maior, é do Alentejo, é de Portugal, mas é principalmente de todos e de cada um dos campomaiorenses.
Assim, a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, o Município de Campo Maior e a Associação das Festas do Povo de Campo Maior deixam um sentido agradecimento ao Povo de Campo Maior!
É a arte deste povo, o trabalho de incontáveis gerações de campomaiorenses que passaram este conhecimento aos seus filhos e filhas, que é agora reconhecido a nível mundial."

O título deste post foi inspirado e adaptado de uma frase, de um campomaiorense, que publicou um excelente texto ilustrativo do que são as Festas do Povo. Trata-se do meu amigo Alexandre Florentino. Aconselho a leitura do referido texto, através deste link: facebook de Alexandre Florentino

Notícia relacionada - início da candidatura











Dados históricos das Festas do Povo

Alguns indicadores históricos remetem a génese destas comemorações para a Festa em honra do padroeiro da vila, S. João Baptista, realizada pela primeira vez em 1893 e organizada por uma Comissão Popular. Essa Festa, em honra de S. João Baptista, realizou-se anualmente até 1898. Estima-se que, posto este período, só voltou a acontecer em 1921, por vontade do povo, e que tenha surgido daí o nome de Festas do Povo. A festa realizava-se no início de Setembro e durava quatro dias. O papel apareceu como elemento decorativo e a iluminação eléctrica permitia que a Festa decorresse noite dentro. Tanto em Portugal como em Espanha, os impactos foram sentidos nos concelhos que mais perto estavam da Festa.
Até à data realizaram-se 19 vezes, sendo que depois do 25 de Abril de 1974, apenas se realizaram em 1982, 1985, 1989, 1995, 1998, 2000, 2004, 2011 e em 2015. A realização das Festas, embora tenha sido progressivamente adaptada à evolução social e histórica, manteve-se, desde o início, fiel ao espírito associativo, altruísta, artístico, e hospitaleiro, que constituem a forma de estar dos campomaiorenses.