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Alentejo contribuiu com 75% da produção nacional de azeite


Por regiões, o Alentejo foi responsável por cerca de 75% da produção nacional de azeite. A produção de azeite em Portugal atingiu, segundo estimativas do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, as 75,6 mil toneladas num conjunto de 158 lagares que serviram de amostra para a análise à campanha de 2016/2017.

A produção de azeite em Portugal atingiu, segundo estimativas do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, as 75,6 mil toneladas num conjunto de 158 lagares que serviram de amostra para a análise à campanha de 2016/2017.
Este volume de produção traduz um decréscimo de 31% em relação à produção da campanha 2015-2016 (109,1 mil toneladas), que tinha sido a mais elevada das últimas cem campanhas, mas apenas uma diminuição de dois por cento relativamente à produção média das últimas seis campanhas (76,7 mil toneladas).
A diminuição na produção, registada na campanha 2016-2017, resultou, essencialmente, da irregularidade meteorológica ao longo do ciclo olivícola. Além disto, o ano olivícola foi de contrassafra nos olivais de sequeiro. Estes factores provocaram quebra na quantidade total de azeitona produzida e atraso na respectiva maturação e colheita, com diminuição do rendimento médio da mesma, em relação à campanha anterior: a quantidade de azeitona laborada nos lagares diminuiu cerca de 27% e o seu rendimento médio em azeite diminuiu 6%, passando de 15,2% para 14,4%.
Por regiões, o Alentejo foi responsável por cerca de 75% da produção nacional de azeite, enquanto a região Norte registou o mais alto rendimento da azeitona laborada (16%) e a menor diminuição no volume de azeite produzido (recuando 16,5%), em relação à campanha anterior.
O atraso verificado na colheita da azeitona afectou a distribuição da produção pelos quatro meses da campanha de laboração dos lagares (Outubro – Janeiro): no mês de Novembro produziu-se apenas 35% do total (46% na campanha 2015-2016) e o mês de Dezembro concentrou 53% do total produzido (36% na campanha 2015-2016). A produção em Janeiro passou de 4% para 8% do total.

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