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Banda 1º de Dezembro de Campo Maior assinala dia 1 de Dezembro o seu 80º aniversário


A Banda 1º de Dezembro de Campo Maior, comemora amanhã, dia 1 de Dezembro, 80 anos de existência.
Sediada no Largo do Barata, esta Associação, denominada de Sociedade Recreio Musical 1º de Dezembro, que é uma das mais antigas instituições de Campo Maior, tem contribuído ao longo dos anos para o desenvolvimento da cultura no concelho, em particular no que à música diz respeito.
A Banda, que tem como Presidente da Direcção João Porto, conta actualmente com 32 músicos, de ambos os sexos, no seu activo e possui todos os instrumentos necessários  quer para a sua actividade quer para ministrar aulas a quem quiser aprender, sendo que neste momento a Escola de Música da Banda é frequentada por trinta alunos, que o fazem de forma totalmente gratuita.
Para assinalar a data, a Banda ir dar um concerto no dia 30 e uma arruada na manhã do dia 1 de Dezembro.


A Banda 1º de Dezembro foi fundada em 1936, na altura com o nome de Academia dos Amadores Campomaiorenses, após um interregno de alguns anos em que Campo Maior ficou sem Banda, devido ao desaparecimento quase em simultâneo das duas Bandas até então existentes. Saiu a tocar em 1 de Dezembro de 1936, que foi considerada a data de fundação, sendo na altura dirigida pelo Maestro Lino Fernandes.
Tem mantido desde essa data uma actividade constante, tendo atingido numa 1ª. Fase o seu ponto alto quando foi convidada em 1952 a tocar na inauguração da ponte de Vila Franca de Xira, sendo que nessa altura possuía uma orquestra de jazz, que animava os fins-de-semana em Campo Maior e arredores.
Durante a década de 40 formaram-se em Campo Maior dois grupos de Jazz denominados “os Jotas” e a “Orquestra Vitória”, que eram compostos por músicos da Banda. O director da Orquestra Vitória era um antigo Maestro da Banda, parte da década de 40, António João Paio, e o Mestre dos Jotas, era o mesmo que da Banda, o 1º. Sargento Lourenço Alves. Anteriormente o Mestre António João Paio, tinha abandonado por ter tido umas desavenças com alguns músicos.
No ano de 1949, a Banda tinha um serviço e a orquestra Vitória também tinha um serviço. Nessa altura tentou-se impor aos músicos, que tocavam na orquestra que, em primeiro lugar estava a Banda, dado os instrumentos serem da mesma e não da orquestra. Esse facto levou a que alguns músicos abandonassem a Banda e que a orquestra tivesse comprado instrumentos para os seus músicos. Devido á rivalidade entre os músicos dos dois grupos musicais, a Banda quase parou a sua actividade.
A Banda nem sempre teve como sede a actual casa, onde se encontra desde 1949, de início a sede era na Rua Lourenço Caiola (Mouraria de Baixo), por cima do edifício da Casa do Povo. Em determinada altura ainda ensaiou no edifício da Câmara Municipal.
Posteriormente, em meados da década de 50, para efectuar serviços, a Banda tinha que se reforçar com músicos vindos de Elvas, e os músicos da nossa Banda iam reforçar a de Elvas, quando esta tinha serviços. Nas duas décadas seguintes foi-se mantendo o mesmo panorama, sendo que durante a década de 60 por duas vezes, o Maestro José Passão fez duas escolas de música, que deram alguns frutos e na década de 70, também conseguiam formar uma boa escola de músicos. Durante estes anos viveu um período algo conturbado, até que em 1980 se iniciou o actual projecto que tem mantido a Banda em actividade ininterrupta até aos nossos dias.
Foi dirigida pelo Maestro Manuel Canelas da Encarnação, o qual se manteve na sua regência até final de 1997, sendo esta assumida por João Manuel Gurriana Batuca, até 1999, desde o final de 1999 até à presente data o regente é Fernando Manuel Grifo Matias, que actualmente, por motivos de saúde, está a ser substituído temporariamente por Henrique António Lagarto Martins. A Banda conta actualmente com 32 músicos no seu activo e possui todos os instrumentos necessários para a sua actividade quer para ministrar aulas a quem quiser aprender.
A Banda 1º de Dezembro de Campo Maior foi fundadora da Federação de Bandas do Distrito de Portalegre e nessa qualidade integra a Além Tejo Música – Associação de Bandas Filarmónicas do Alentejo, sendo também sócia da Confederação das Colectividades de Cultura e Recreio.

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