O primeiro-ministro anunciou hoje que, até ao 9.º ano, todo o terceiro período prosseguirá com ensino à distância, com avaliação, mas sem provas de aferição nem exames, mantendo-se os apoios às famílias com filhos menores de 12 anos.
Este anúncio foi feito por António Costa no final do Conselho de Ministros, tendo o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, ao seu lado.
"Este terceiro período iniciar-se-á, como previsto, no próximo dia 14, sem actividades lectivas presenciais. No ensino básico, do 1.º ao 9.º ano, todo o terceiro período prosseguirá com o ensino à distância, que será reforçado com o apoio de emissão televisiva de conteúdos pedagógicos que complementarão, sem substituir, o trabalho que os professores vêm mantendo com os seus alunos", afirmou o primeiro-ministro.
António Costa adiantou que, "de modo a ter o alcance mais universal possível, estas emissões diárias serão transmitidas, a partir do dia 20, no canal RTP Memória, que é acessível não só por cabo ou satélite, mas também, através da TDT".
Ensino secundário
O primeiro-ministro afirmou hoje que no ensino secundário ainda poderá haver aulas presenciais no terceiro período, e que o calendário de exames é adiado, só abrangendo os exames específicos para acesso ao Ensino Superior.
Estas medidas foram anunciadas por António Costa no final da reunião do Conselho de Ministros, adiantando que o calendário de exames do 11º e do 12º anos terá a primeira fase entre 06 e 23 de Julho e a segunda fase entre 01 e 07 de Setembro".
"Deste modo, a actividade lectiva pode estender-se até 26 de Junho", declarou o primeiro-ministro.
No que se refere ao Ensino Secundário, António defendeu que "é particularmente importante" que ainda se possa "retomar as actividades lectivas presenciais, tanto mais que é tal a diversidade de disciplinas que não se pode recorrer ao apoio da transmissão televisiva"
O primeiro-ministro acentuou, depois, que ainda não é possível tomar a decisão sobre quando poderão recomeçar as aulas presenciais, dependendo da evolução do combate à pandemia da covid-19.
"Iremos assim trabalhar em dois planos. Aquele que preferimos, de poder retomar parcialmente as aulas presencias do 11º e do 12º durante o mês de maio, sem excluir, como plano B, termos de prosseguir exclusivamente o ano lectivo com ensino à distância, se a evolução da pandemia assim o exigir. Em qualquer caso, para assegurar o maior distanciamento social, o menor tempo de permanência na escola e a melhor higiene, as actividades lectivas presenciais serão sempre muito limitadas", disse.
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