O secretariado da DORPOR do PCP considerou “inaceitável” a “imposição do banco de horas” aos trabalhadores das fábricas da Hutchinson em Campo Maior e Portalegre.
De acordo com a estrutura, “em Campo Maior a fábrica pressionou os trabalhadores a assinarem um 'acordo' de banco de horas individual que vigorará, pelo menos, até 31 de Dezembro de 2020”.
Já em Portalegre, “foi decidido unilateralmente activar o banco de horas e colocar os trabalhadores em casa, a partir de dia 23 de Março, durante um período de 10 dias”.
“Não é aceitável que a pretexto da Covid-19 se intensifique a exploração laboral e se faça uso da pressão e da chantagem aos trabalhadores para que estes aceitem a retirada de direitos”, refere a DORPOR em comunicado.
A estrutura considerou ainda “inaceitáveis as medidas que têm vindo a ser tomadas na fábrica da Hutchinson de Portalegre, nomeadamente o despedimento de trabalhadores (na sua maioria mulheres), a imposição a outros do trabalho ao fim-de-semana como dia normal de trabalho e a alteração do horário das pausas”.
“O secretariado da DORPOR do PCP reafirma aos trabalhadores o seu firme compromisso de agir na defesa dos seus interesses e direitos e exorta todos a lutarem e a exigirem melhores condições de trabalho, horários regulados e o aumento dos salários para todos”, pode ler-se no documento.
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