O primeiro-ministro, António Costa (E), e o Comendador Rui Nabeiro (D), durante a apresentação da estratégia global de sustentabilidade do Grupo Nabeiro – Delta Café. (NUNO FOX/LUSA) |
“Quando temos um Nabeiro, não precisamos de nenhum Clooney”, disse António Costa, primeiro-ministro, durante o encontro sobre sustentabilidade da Delta, ontem na Estufa Fria, em Lisboa.
O responsável do Governo destacou o papel da grupo Nabeiro na dinamização da economia portuguesa, no mesmo dia em que foram conhecidos os dados do primeiro trimestre sobre a evolução da economia: uma subida de 1,8% em relação ao trimestre homólogo do ano passado e de 0,5% em cadeia. Um desempenho que contrariou as previsões económicas, destacou Costa. “No primeiro trimestre a economia acelerou e voltou a crescer acima da média da zona euro e da média europeia”, frisou o primeiro-ministro. O PIB da zona euro cresceu 1,2% e a média europeia 1,5% em termos homólogos, segundo dados do Eurostat.
Muito por conta do investimento que as empresas realizam, “porque confiam no presente e tem boas perspectivas para o futuro”. Campo Maior, terra onde nasceu o grupo, tem cerca de 1500 habitantes, ora “se por cada 8500 portugueses houvesse um Nabeiro, teríamos 1200 Nabeiros e 1200 grupos como a Delta. E se tivéssemos isso a economia nacional não crescerá só acima da média europeia, a nossa economia transformará o nosso país em algo que é fundamental, extraordinário e sustentável”, acredita. António Costa também referiu o apoio da Delta ao ecossistema startups. “As startups não são só apps”, frisa. “A semente está na terra e a Delta está a ajudar a semente a nascer”, diz. O grupo Delta está a apoiar uma startup que usa borras de café para produzir cogumelos, a belga Nãn, localizado no Largo do Intendente, em Lisboa. O projeto que é exemplo de economia circular, comenta bem-humorado o primeiro-ministro. Quem diria que o Largo do Intendente fosse agora “um sítio onde se produzem cogumelos”.
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