A função pública vai estar em greve esta sexta-feira, 26 de Outubro, o que pode levar ao encerramento de escolas e afectar serviços municipais e cancelamento de consultas médicas. A greve é convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP) ao qual se juntaram também a Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), filiados à UGT. Esta acção acontece em defesa de aumento dos salários tendo em conta o descontentamento demonstrado pelos trabalhadores.
A Frente Comum diz, através da sindicalista Ana Avoila que os trabalhadores ficaram mais mobilizados para esta greve após conhecidas as propostas do Orçamento de Estado para 2019, verificando que vão continuar sem aumentos, considerando que os 50 milhões de euros disponíveis no OE para o crescimento de salários não é suficiente para afectar a Administração Pública, noticia esta quinta-feira o Diário de Notícias.
Embora defendam aumentos salariais diferentes, entre os 3% e os 4%, as três estruturas sindicais estão de acordo na maior parte das reivindicações, querem que o descongelamento de carreiras deixe de ser faseado, que o subsídio de refeição seja aumentado e a reposição de direitos, como os 25 dias úteis de férias.
A Frente Comum reivindica aumentos de 4% e um aumento mínimo de 60 euros, para quem ganhe até 1.500 euros. Já a FESAP reivindica 3,5% de aumento enquanto o STE reivindica 3%.
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