O semanário Linhas de Elvas publicava ontem no seu site: No âmbito de uma conferência e verificação internas levadas a efeito a um conjunto de processos e relatórios existentes no arquivo do Posto Territorial da GNR de Campo Maior, foram apuradas "algumas discrepâncias na escrituração", bem como "a ausência de alguns documentos constituintes dos processos de apreensão da azeitona" que habitualmente se realizam na época da sua colheita, normalmente por suspeita de furto deste produto agrícola, refere o Comando Territorial de Portalegre em comunicado.
De acordo com a força de segurança, "quando se processa uma apreensão desta natureza, e por se tratar de um produto perecível, a azeitona é entregue numa das empresas da região que negoceiam neste ramo, sendo determinado o seu valor pecuniário após a pesagem".
Nos casos em que não tem sido possível identificar o legitimo proprietário da azeitona, a importância "tem vindo a ser entregue, contra recibo, em instituições particulares de solidariedade social, ficando esse documento apenso ao processo de apreensão".
Assim sendo, e segundo a GNR, "a inexistência destes recibos em alguns dos processos de apreensão veio suscitar ao Comando suspeitas de irregularidades e, por isso, e a bem da transparência e da legalidade, foram as mesmas comunicadas pela Guarda Nacional Republicana aos Serviços do Ministério Público da cidade de Elvas, bem como motivaram a abertura do competente procedimento de averiguações interno para apuramento de eventuais responsabilidades".
Notícia: Linhas de Elvas
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