Campo Maior acolheu reunião para debater a questão da construção da Barragem do Pisão


O Município de Campo Maior acolheu, na manhã de segunda-feira, dia 12, uma reunião para debater a questão da construção da Barragem do Pisão, no concelho do Crato.
Nesta sessão de trabalho estiveram presentes vários membros da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), entre os quais o seu presidente, Ricardo Pinheiro, os deputados da Assembleia da República eleitos pelo distrito de Portalegre, Luís Testa e Cristóvão Crespo, o vice-presidente da Direcção Regional de Agricultura do Alentejo, José Velez, autarcas dos Municípios do Crato, de Alter do Chão e de Avis e representantes da Associação de Agricultores do Alto Alentejo e da Associação de Produtores Agrícolas de Precisão.
A Barragem do Pisão, no concelho do Crato, começou a ser referenciada nos anos 40 do século passado, mas foi em 1957 que tiveram início os primeiros estudos, com a elaboração do Plano de Valorização do Alentejo pela Direcção Geral dos Serviços Hidráulicos.
Desde então sucederam-se os estudos, nomeadamente o que foi realizado em 1980 pela Direcção Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos, que reformula os anteriores, dando resposta aos condicionalismos que vinham sendo apontados ao projecto.
De 1997 para cá, foram três os primeiros-ministros que anunciaram a realização da obra, mas apenas se efectuaram estudos de Viabilidade Ambiental e Económica em 2000/2001 e em 2007.
Para a CIMAA, “só com desenvolvimento económico e criação de emprego é possível estancar a regressão demográfica e o envelhecimento da população, que, sendo preocupantes para o País, assumem neste território, já hoje, foros de insustentabilidade”. “Assiste-nos a convicção de que, face aos pressupostos e às realidades do presente, o Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato - Pisão é uma prioridade para o Alentejo e para Portugal”, defende.

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