As telecomunicações continuam a liderar a lista de reclamações reportadas à Deco. No Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, que se assinala esta quinta-feira, a Deco interpôs uma acção judicial contra as operadoras de telecomunicações para as obrigar a devolver aos clientes 60 milhões de euros cobrados ilegalmente devido a uma alteração de preços em 2016.
Em declarações à Rádio Portalegre, a jurista Helena Guerra da Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores, explicou que a acção, que representa os interesses de todos os clientes lesados, foi entregue na quarta-feira, nas varas cíveis de Lisboa.
A jurista lembrou que nada impede os operadores de telecomunicações de aumentarem preços, mas advertiu que estão legalmente impedidos de alterar preços sem avisar a tempo (30 dias) e permitir ao consumidor rescindir o contrato.
Os contratos com as empresas de electricidade são outra preocupação da Deco. Helena Guerra alertou ainda para que os consumidores não assinem contratos sem se informarem devidamente.
Em Portalegre, o atendimento presencial com as juristas da Deco, fruto de um protocolo com o município local, acontece nas primeiras sextas-feiras de cada mês na Biblioteca Municipal.
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