Capa do livro |
Fernando Fitas, poeta campomaiorense, apresenta em Campo Maior o seu mais recente trabalho, o livro "Alforge de Heranças", galardoado com o prémio de Poesia e Ficção de Almada em 2014.
A apresentação terá lugar no próximo dia 18 de Abril, pelas 16 horas, no Museu Aberto de Campo Maior.
A obra será apresentada pelo Professor Alexandre Castanheira, Comendador da Ordem da Liberdade, e o evento contará ainda com a actuação do Coro da Academia Sénior de Campo Maior e a declamação de poemas pelo actor Fernando Rebelo.
Sinopse de Alforge de Heranças
“Alforge de heranças”, original vencedor do Prémio de Poesia e Ficção de Almada 2014, é o sétimo livro de poesia de Fernando Fitas.
A obra, Ilustrada por António Jeromito e prefaciada por José do Carmo Francisco, tem como pano de fundo as expectativas e sonhos de uma geração, que acreditou ser possível erguer um futuro que supúnhamos roçar a bainha dos dedos, à espera que o agarrássemos, mas que traiçoeiramente deixámos que se fosse afastando do nosso horizonte, por inaptidão ou ingenuidade.
Organizado em duas partes, o livro evoca na primeira parte a “construção da casa” como metáfora da construção de um país (um pouco à imagem do imaginário traçado por Virgilio, em Eneida); dos sobressaltos e da fragilidade deste quotidiano com desafios e esperanças.
A segunda parte remete-nos para a imagética de um tempo em que os silêncios e os gestos fraternos se transformaram em gritos da revolta dos sonhos sufocados, ou se quisermos, um repositório de afectos, memórias, emoções, nostalgias e raivas, assentes na analogia pai-país, país-pai.
Acerca desta obra José do Carmo Francisco afirma no prefácio: “Sobre este livro Camilo Castelo Branco poderia ter escrito: «A Poesia não tem presente; ou é sonho ou saudade.» Este ‘Alforge de Heranças’ vem dar razão à frase do nosso clássico do século XIX e de todos os séculos.
Fernando Fitas |
Biobibliografia
Fernando Fitas, nasceu em Campo Maior, Alentejo, em 1957. Jornalista (actualmente desempregado), cidadão intranquilo por opção e poeta maltês por vocação, trabalhou em diversos jornais de âmbito nacional, dirigiu e chefiou vários periódicos regionais na Margem Sul do Tejo e colaborou em inúmeros outros, um pouco por todo o país, assim como em publicações culturais, entre elas, na Revista Literária Elipse (Galiza).
Distinguido com o Prémio Agostinho Neto (União de Sindicatos do Porto/CGPT), 1999; Prémio de Poesia Cidade de Moura, 1999/2000; Prémio Literário Raul de Carvalho (2003) e Prémio de Poesia e Ficção de Almada (2004 e 2014), figura igualmente em algumas antologias poéticas editadas em Portugal e na antologia Poetas do Mundo (Chile).
Tem publicadas as seguintes obras: POESIA: Canto Amargo (1978 - esgotado); Amor Maltês (1986 - esgotado); Silêncio Vigiado (1992 - esgotado); A Casa dos Afectos (2003 - esgotado); O Ressoar das Águas (2004 - esgotado); O Saciar das Aves, (2008)
PROSA: Cantos de Baixo (novela, 1989 - esgotado); Mar da Palha (Crónicas e reportagens, 1997 - esgotado); Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória; (Primeiro volume: As Filarmónicas, 2001); Recolha de histórias e vivências associativas realizada junto de ex-dirigentes e destacados associados das mais antigas colectividades do concelho do Seixal. Edição da Câmara Municipal do Seixal; Alma d’Escrita (reportagens, 2012)
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