Reservas hídricas da Barragem do Caia encontram-se abaixo do que seria necessário


Reservas hídricas da Barragem do Caia encontram-se abaixo do que seria necessário, e preocupam os responsáveis.
A chuva que caiu nos últimos dias não foi suficiente para aumentar as reservas hídricas da Barragem do Caia. A Associação de Beneficiários do Caia mostra-se "apreensiva em relação à campanha de 2017", como referiu Aristides Chinita em declarações à Rádio Campo Maior.
"Independentemente destas chuvas das últimas 48 horas não se sentiu nenhuma evolução, e mantemos a percentagem de reserva hídrica na ordem dos 44%", adiantou Aristides Chinita que acrescentou "isto quer dizer que estamos um pouco apreensivos em relação à próxima campanha". Apesar da fraca pluviosidade, o responsável dos beneficiários do Caia considera que "embora a situação não seja dramática, felizmente, mas não houve nenhuma evolução positiva a nosso favor em relação ao aumento das reservas hídricas".
Aristides Chinita, concluindo a sua perspectiva refere que "neste momento estamos relativamente apreensivos porque ainda temos praticamente o fim do Outono e todo o Inverno para repormos o que nos falta para que seja feita uma campanha normal de regadio na época de 2017".
Para garantir a campanha do próximo ano será necessário verificar-se um aumento de cerca de dez por cento da água existente, como explica Aristides Chinita "estamos a falar de uma percentagem de mais de 15% em relação aos 44% que temos neste momento, o que quer dizer um valor de cerca de 10 milhões de metros cúbicos para a capacidade da Barragem, que é de 190, e neste momento está na ordem dos 82", concluiu.

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