Volta a Portugal: DELTA CAFÉS, o café do ciclismo. A estreia foi há 20 anos.

OPINIÃO
Por: Teixeira Correia | Jornalista

Foi há 20 anos que tudo começou. A partir daí, os ciclistas, já não precisaram de trazer uma moeda no bolso das camisolas, entrar num estabelecimento e tomar o café matinal. O café passou a ser oferecido a toda a caravana.
Estava-se no ano de 1996 quando a Delta Cafés respondeu a um convite da Recer, que patrocinava o Boavista e o Tavira, para integrar o espaço de exposição da empresa de Oliveira do Bairro e distribuir cafés à caravana da Volta. 
Nesse ano, a empresa da Família Nabeiro levou uma das suas relíquias automóveis como quiosque, um carro antigo.
Depois foi a empresa de Campo Maior que no ano seguinte introduziu na “Portuguesa” os famosos chapéus de palha, distribuindo milhares de exemplares por elementos da caravana, ciclistas incluídos e o Povo anónimo que assistia às partidas e chegadas. No tempo do Jornal de Notícias, como organizador da Volta a Portugal, a Delta Cafés manteve a sua presença ligada à Recer, durante 3 anos.
Mais tarde e dos contactos de Alfredo Barroso, director da Volta ao Alentejo, a empresa dá também o seu apoio à Volta ao Alentejo, como o café da prova.
Em 2003 e com a 65ª edição da corrida, já sob a organização da PAD (Produção de Actividades Desportivas), a Delta Cafés regressa à Volta a Portugal como o sponsor e fornecedor do café e lidera um facto histórico e inédito na “Portuguesa”. A 8 de Agosto, a Fábrica recebe a partida da 3ª etapa, com ligação a Castelo Branco. Foi a primeira vez que uma empresa recebe a partida de uma etapa da Volta. No ano seguinte a Fassa Bortolo, assume a mesma ideia e trás a Portugal e à sua fábrica de Fátima, o grande sprinter italiano dessa época, Alessandro Petacchi, para promover a marca. 
Na 67ª edição da “Portuguesa” a Delta Cafés emite uma colecção de pacotes de açúcar, composta por onze saquetas, uma com o símbolo da volta e as outras dez correspondentes a cada uma das etapas. 
Em 2006, a empresa assume um novo desafio e trás à Volta a Portugal, um camião cuja função é a distribuição, na zona VIP, de granizado. Uma ideia nova e revolucionária, mal aproveitada por toda a gente, que não gera grande notabilidade e promoção à empresa.
A espaços a Delta Cafés vai marcando presença na Volta ao Alentejo, regressando em força em 2011, na 29ª edição da “Alentejana”, onde além de ser o café da volta, assume a chegada da 1ª etapa a Campo Maior e patrocina a Camisola Amarela.
E eis que 2013 trás novidades por parte da empresa de Campo Maior ao ciclismo, através da PAD. Depois de um afastamento de sete anos, a DELTA CAFÉS regressou à Volta a Portugal como o café oficial da prova, na celebração dos 75 anos da “Portuguesa”.
Num acordo de cavalheiros, João Manuel Nabeiro e Joaquim Gomes, selam uma colaboração entre as duas partes para a associação da Delta Cafés às provas da PAD. Nesse ano a DELTA CAFÉS, já esteve na Volta ao Alentejo, onde além da distribuição do café, atribuiu uma máquina Delta Q ao melhor português na etapa. Marcou presença nos Campeonatos Nacionais, Volta a Portugal do Futuro e como não poderia deixar de ser, na maior prova do ciclismo português, a Volta a Portugal, que se realizou entre 8 e 18 de Agosto.
Ao longo dos anos a empresa liderada pelo Comendador Manuel Rui Nabeiro, tem trazido sempre algo de novo ao ciclismo português e há dois anos a esta parte atribui diariamente uma máquina Delta Q ao Melhor Português na Geral Individual.
Estamos a menos de um mês da realização da 78ª edição da Volta a Portugal, que vai estar na estrada entre 27 de julho e 7 de agosto e a Delta, já colocou nos seus clientes a colecção de 12 saquetas de açúcar desta edição da "Portuguesa".

Jornalista

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