A cerimónia de inauguração, para além dos membros da Executivo Municipal liderado por João Muacho, contou com a presença da Diretora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, do Secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, do Comendador Rui Nabeiro, do Presidente da Assembleia Municipal, Pedro Murcela e os Presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho. Em representação da Associação de Artes Plásticas de Campo Maior, que em muito contribuiu para a exposições agora patentes, esteve presente João Carita, presidente da Assembleia Geral daquela associação.
Situado em pleno centro da vila, no Largo dos Carvajais (antiga Escola Primária da Avenida) o espaço.arte representa uma nova dinâmica urbana e social para Campo Maior.
Este projeto permitiu recuperar a antiga Escola EB1 da Avenida e assume importância ao nível da política territorial local face à melhoria do ambiente urbano e revitalização das zonas históricas. O projeto foi cofinanciado por fundos comunitários, e representou um investimento de cerca de 300 mil euros.
A partir das 16H30, e até às 20H00 deste sábado, aquele espaço abriu portas ao público para visita das exposições que foram inauguradas, e estarão patentes até final do próximo mês de Agosto.
A inauguração do ESPAÇO.ARTE que ontem teve lugar ficou manchada pelo escândalo que constituiu a forma como se realizou. A inauguração foi um acontecimento privado pois ignorou quem tornou possível a existência daquele espaço. A Câmara Municipal ignorou os artistas representados naquela exposição que doaram os seus trabalhos durante os anos da existência da Associação de Artes Plásticas de Campo Maior não os convidando para esta inauguração. Foi prestada homenagem a Mestre Júlio Ferreira sem que tivessem convidado algum familiar deste artista a quem Campo Maior tanto deve na promoção cultural e no enorme acervo da sua obra que os familiares entregaram ao Município.
ResponderEliminarNa aflição da gafe cometida pelo Município foi argumentado que o Covid-19 foi a condicionante mas, teria sido possível convidar mais meia dúzia de artistas que doaram o seu trabalho (como o autor deste protesto que doou 80 trabalhos incluindo 3 de Mestre Júlio Ferreira) a inauguração poderia ter sido realizada no exterior sendo o espaço visitado a seguir por dois grupos de convidados. A argumentação do Covid-19 cai pela base porque, pasme-se, só por informação de pessoa amiga os autores souberam da inauguração pois o Município não teve a consideração de informar os artistas da forma e da data como se faria esta inauguração.
Deste protesto será dado conhecimento ao Ministério da Cultura e aos órgãos de informação.
Luís Rodrigues
Artista plástico