Dez municípios do distrito de Portalegre juntaram-se para criar uma empresa para gerir a distribuição de águas de abastecimento público


Dez dos quinze municípios do distrito de Portalegre juntaram-se para criar a Empresa Intermunicipal de Águas do Alto Alentejo, de capitais 100 por cento municipais, para gestão da distribuição de águas de abastecimento público e recolha de efluentes.
Um dos objectivos da criação desta empresa, que aguarda por um parecer da ERSAR, deve-se ao facto da obtenção de fundos comunitários através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), estar vedada a entidades gestoras que prestam serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais em baixa, que abranjam menos de 50.000 habitantes residentes.
Em declarações à Rádio Portalegre, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, (CIMAA), Rogério Silva, salientou que para além da vantagem do acesso aos fundos comunitários, a agregação é a única forma de possibilitar economias de escala, eficiência e a eficácia da gestão para a sustentabilidade económica do sistema e para o controlo dos custos, assegurando-se a representatividade e capacidade de intervenção de cada município nas decisões a tomar.
Rogério Silva acrescentou que a criação desta empresa, que está vedada à entrada de capitais privados, vem facilitar a resolução dos problemas que são comuns à generalidade dos concelhos, nomeadamente a necessidade de obras para a redução das perdas, para a fiabilidade da qualidade da água.
Alter do Chão, Arronches, Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Gavião, Marvão, Nisa, Ponte de Sor e Sousel, são os municípios que decidiram aderir à criação da nova empresa, sendo que Campo Maior e Elvas não o poderão fazer por estarem sujeitas a contratos de concessão de exploração das redes anteriormente estabelecidos com uma empresa privada.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: O Campomaiornews activou a moderação e reserva-se ao direito de apagar os comentários abusivos e com linguagem inadequada. São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
Os comentários devem ser usados para esclarecer outros leitores sobre a actualidade ou criticar a abordagem noticiosa, recorrendo à linguagem clara e concisa. Os comentários publicados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores que, para tal se devem identificar com o nome verdadeiro.