O fluxo total de gás no VIP Ibérico para abastecimento do sistema espanhol foi de cerca de um milhão de metros cúbicos.
10 de Janeiro de 2019 é uma data que vai ficar na memória de alguns. Pela primeira vez em 22 de história, o Sistema Nacional de Gás Natural exportou este recurso pelo gasoduto (interligação) de Campo Maior, na região do Alentejo. Nesse dia, o fluxo total de gás no VIP Ibérico (ponto virtual que agrega as capacidades das interligações internacionais) para abastecimento do sistema espanhol foi de cerca de um milhão de metros cúbicos, anuncia a REN, em comunicado enviado às redacções esta quarta-feira.
Esta interligação tem “um especial significado” pelo seu papel na introdução do gás natural no mercado nacional a 31 de Janeiro de 1997. “A possibilidade de diversificação das fontes de aprovisionamento, foi posteriormente alcançada com a entrada em serviço comercial do Terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines, em 2004”, pode ler-se na nota. Duas das razões pelas quais o mercado tem recorrido ao sistema nacional como porta de entrada na Europa são a forte competitividade do Terminal de Sines e o evento de uma vaga de frio na Europa e em particular em Espanha. “Este evento, é um sinal claro de como a competitividade do sistema português aliada à sua localização geográfica marítima pode vir a constituir um ponto de entrada relevante para a Europa sobretudo em situações de picos de consumo, como o que se verificou durante Janeiro”, diz a REN.
A REN aponta os recordes máximos atingidos em 2018 pelo Terminal de Gás Natural Liquefeito de Sines, como reflexo da crescente competitividade. Desde o início da exportação de gás natural para Espanha, no final de Outubro, “o valor diário mais elevado de exportação comercial solicitada pelo mercado foi de 3,2 milhões de metros cúbicos, verificado no dia 16 de Janeiro, o que correspondeu a 47% da capacidade total disponibilizada para exportação no VIP Ibérico.”
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