Distrito de Portalegre volta a estar sob aviso amarelo, devido ao frio. Protecção Civil emitiu Aviso à população


O distrito de Portalegre volta a estar sob aviso amarelo, devido ao frio, cenário que se repete nos restantes distritos de Portugal Continental. No Alto Alentejo, a temperatura mínima vai descer cerca de 4 graus e deixar alguns concelhos com valores negativos, nomeadamente Marvão, Gavião e Elvas.
No que respeita a Campo Maior, como mostra o quadro das previsões do IPMA, as temperaturas míninas não irão atingir valores negativos, embora cheguem aos 0 graus nalguns dias.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), justifica o alerta com a persistência de valores baixos da temperatura mínima.
Em declarações à Rádio Portalegre a meteorologista Patrícia Gomes explica que a descida da temperatura se deve "à substituição de uma massa de ar polar por uma massa de ar com características de ar ártico”.
Sexta-feira e sábado vão ser os dias mais frios com a mínima a variar entre - 2 e 3 graus, no distrito de Portalegre. A temperatura máxima também desce, para valores entre os 7 e 10 graus Celsius.
Patrícia Gomes acrescenta que está também prevista a intensificação do vento, sobretudo nos pontos mais altos do distrito de Portalegre. O aviso amarelo do IPMA vai estar em vigor a partir das 00H00 de sexta-feira e até às 12H00 de sábado. Fonte: RádioPortalegre



Protecção Civil emitiu Aviso à População

A Autoridade Nacional de Protecção Civil emitiu um Aviso à população devido às condições meteorológicas que apontam para temperaturas mínimas negativas. No aviso são enunciadas algumas Medidas Preventivas, com a ANPC e a DGS a recordar que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoprotecção para estas situações, nomeadamente:

A nível da protecção individual:

- Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
- Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
- A protecção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e calçado quente e antiderrapante;
- A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
- Especial atenção com a protecção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua actividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa actividade.
- Acautelar a prática de actividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso para evitar quedas;
- Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam actividade no exterior e pessoas sem abrigo);
- Seguir as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas;

A nível a protecção colectiva:

- Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
- Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
- Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
- Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adoptando uma condução defensiva;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.

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