Mais uma vez chegamos à simbólica data da passagem de ano. Trezentos e sessenta e cinco dias ficam para trás, repletos de acontecimentos, de histórias, de momentos. Únicos, repetidos, bons, maus, assim assim, alegres, tristes, marcantes, passageiros, certos, errados, solenes, triviais. A verdade é que todos fazem parte de mais um estrato geológico das nossas vidas, cujas camadas são medidas em anos.
Nesta altura é comum assistirmos, ou lermos, nos órgãos de comunicação social, ao “passar em revista” do último ano. Na verdade, olhar para trás, para o que foi feito, permite-nos reflectir sobre as nossas atitudes e os resultados das mesmas. Assiste-nos o direito de sentir saudade, resignação e rancor.
No entanto, em minha opinião, será mais importante – aproveitando esta data simbólica – aguçarmos a nossa capacidade de perspectivar o futuro. A forma como iremos construir os alicerces de mais uma “camada” das nossas vidas. Aproveitando a absorção dos conhecimentos e ensinamentos do passado, é-nos exigida a continuação das boas obras, das boas práticas, deixando para trás o que de mal foi feito. Este é um imperativo para um futuro melhor para todos.
O futuro não acontece. O futuro constrói-se. O futuro inventa-se.
Temos de acreditar que possuímos a capacidade de tomar o futuro nas nossas mãos e, como alguém disse um dia, “é tempo de todos nós acreditarmos que a melhor maneira de antecipar – e de não temer – o futuro, é inventá-lo”.
Mãos à obra!
Feliz 2018
Joaquim Folgado
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: O Campomaiornews activou a moderação e reserva-se ao direito de apagar os comentários abusivos e com linguagem inadequada. São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
Os comentários devem ser usados para esclarecer outros leitores sobre a actualidade ou criticar a abordagem noticiosa, recorrendo à linguagem clara e concisa. Os comentários publicados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores que, para tal se devem identificar com o nome verdadeiro.