Alto Alentejo vive situação "dramática e preocupante" devido a "seca tremenda". Barragens do Caia e Abrilongo abaixo dos níveis normais


A presidente da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP), Fermelinda Carvalho, alertou hoje que o Alto Alentejo vive uma situação “dramática e muito preocupante” para o sector, devido à ausência de chuva.
Em declarações à Rádio Portalegre, Fermelinda Carvalho, disse estarmos perante “uma seca tremenda”, que está já a causar graves problemas aos agricultores.
Segundo a dirigente as culturas de Outono/Inverno vão ter “produções muito fracas” porque não se desenvolveram. Outro problema “extremamente grave” é o das pastagens, que “já estão a secar muitíssimo e se não chover dentro de pouco tempo ficam irremediavelmente perdidas”.
O abeberamento dos animais ainda não está em causa, mas Fermelinda Carvalho admite que a situação se pode complicar se não chover.
A albufeira do Caia, a maior do distrito de Portalegre, regista uma taxa de armazenamento abaixo dos 50 por cento, mas a campanha de rega deste ano está assegurada. O mesmo não se pode afirmar em relação à albufeira do Abrilongo, em Campo Maior, onde a Associação de Beneficiários do Xévora decidiu impor restrições ao uso da água para rega.
Também a a Federação Nacional de Regantes de Portugal alertou para a existência de "30 mil hectares de culturas em risco" em todo o Alentejo, por causa dos baixos níveis de armazenamento de água em albufeiras.

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