A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, afirmou, hoje, “ser inadmissível “,que num país democrático, no século XXI, continuem a morrer mulheres às mãos dos maridos, companheiros, ex companheiros e namorados.
Catarina Marcelino falava, em Portalegre, na cerimónia de assinatura de dois protocolos para a implementação da Estratégia de Combate à Violência Doméstica e de Género no Alto Alentejo.
A governante asseverou que o exemplo do distrito de Portalegre será reproduzido no país e dado como “bom exemplo e boa prática".
Os protocolos foram celebrados com a Delegação de Portalegre da Cruz Vermelha Portuguesa e com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e abrangem o território das 15 Câmaras Municipais que integram a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).
O compromisso de intensificar a luta contra a violência doméstica envolve ainda as forças de segurança, a medicina legal, as entidades com competência em matéria de protecção social, as unidades de saúde, os bombeiros e as escolas.
O presidente da CIMAA, Nuno Mocinha, asseverou a existência de um compromisso de todos os municípios em lutar contra a violência doméstica, que apelidou de “cancro da sociedade”.
O presidente da Cruz Vermelha de Portalegre, Vítor Bucho, por seu turno, garantiu que a instituição pretende dar continuidade a um trabalho cooperante, profícuo e eficiente.
Por parte da APAV, o presidente João Lázaro, comprometeu-se igualmente a intervir no sentido de melhorar a vida de quem é vítima de crime e trabalhar para que as comunidades sejam cada vez menos tolerantes à violência doméstica.
Os protocolos celebrados, esta terça feira, têm a duração de dois anos e prevêem ainda a constituição de uma Comissão de Acompanhamento, coordenada pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, que se reunirá trimestralmente com as entidades envolvidas.
Fonte: RádioPortalegre
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