Devido ao tempo frio que se avizinha, Proteção Civil emite Aviso à população e aconselha tomada de algumas medidas preventivas


AVISO À POPULAÇÃO
AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL
TEMPO FRIO – MEDIDAS PREVENTIVAS


1. SITUAÇÃO
Situação Meteorológica:
No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), realizado hoje, 16 de Janeiro, no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação meteorológica, salienta-se:

– Uma diminuição da temperatura a partir da noite de terça para quarta-feira, provocando uma situação de tempo frio e seco que se prolongará até ao próximo sábado (21 de janeiro);
– Os valores de temperatura mínima deverão variar aproximadamente entre 0o e 4o C, na generalidade do território, e será significativamente mais baixa nas regiões do interior, em particular nas regiões do Norte e Centro, onde poderá descer até - 8o C;
– Os valores da temperatura máxima não deverão ultrapassar os 8o a 12o C no litoral oeste e no interior sul, sendo ligeiramente superior na costa sul do Algarve (entre 12o e 14o C) e significativamente inferior no interior Norte e Centro, onde os valores não deverão ultrapassar 5o/6o C;
– Adicionalmente, a partir da noite de terça-feira e até quinta-feira, o vento soprará mais intenso, em geral de intensidade moderada, forte nas terras altas, o que acentuará o desconforto térmico sentido pela população. Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos: 

– Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras; 
– Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias em circuitos eléctricos;
– Eventual formação de gelo em troços de estradas com ensombramento permanente;
– Especial atenção com os grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de auto-protecção para estas situações, nomeadamente:

– Que se evite a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura;
– O uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente;
– A protecção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol);
– A ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
– Especial atenção com a protecção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua actividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa actividade.
– Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex. braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
– Que se assegure uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
– Que se evite o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar;
– Que se tenha em atenção a condução em locais onde se forme gelo na estrada, adoptando uma condução defensiva;
– Especial atenção por parte das famílias e vizinhos, e das redes sociais de proximidade, com as situações de pessoas idosas ou em condição de maior isolamento;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Acompanhe também as recomendações da Direcção-Geral da Saúde em www.dgs.pt

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