Rua Comendador Rui Nabeiro inaugurada em Valbom, no concelho de Gondomar

Fotos: Município de Gondomar


A Rua Comendador Rui Nabeiro, em Valbom, à saída do IC29, foi inaugurada na presença do próprio empresário, que se deslocou a Gondomar para o efeito, no passado dia 7 de Outubro. "Queremos perpetuar, homenagear e, sobretudo, reconhecer o trabalho que foi feito por este homem, um empresário que cresceu vindo do nada e que foi desenvolvendo a sua actividade económica, naturalmente na sua região, no seu concelho, mas com uma grande marca, a marca do empreendedorismo e da responsabilidade social", afirmou Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar. "É um momento de profunda gratidão da minha parte", afirmara, antes, o empresário líder no mercados cafés.


Rui Nabeiro, que se confessou como "consumidor de filigrana", salientou a "inauguração simples e humilde que caracteriza bem a pessoa que teve esta iniciativa e a pessoa que está a receber esta homenagem". "Na origem que todos temos, tanto faz no Alentejo como aqui na região Norte, as pessoas são boas e precisam do nosso carinho", vincou o Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, que manifestou vontade de querer "continuar assim, a pensar nos outros, na comunidade", embora sem se esquecer de si próprio.
O Presidente do Município, a encerrar uma cerimónia breve, afirmou que "Gondomar tem de se abrir para além das suas fronteiras, tem de se abrir ao País e ao Mundo, porque tem um enorme potencial de crescimento e de desenvolvimento", concretizando de imediato os grandes desígnios do seu raciocínio: "Na filigrana e na ourivesaria, mas também na sua paisagem natural, no Parque das Serras do Porto, no rio Douro, e ainda tem de juntar o seu capital humano ao Porto, como cidade, como capital do Norte, e esse Porto tem também de crescer para Gondomar. É esse sinal que queremos dar, o de um concelho voltado para o futuro".
Rui Nabeiro, de 85 anos, construiu a 12.ª maior fortuna do País na indústria do café, é um "self-made man" a partir da sua própria empresa fundada em 1961, dá trabalho a um em cada cinco habitantes da sua vila natal, Campo Maior, em Portalegre, e é um dos poucos a escapar à crise que assola o interior do País.

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